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Pedagógico

Como organizar uma festa junina na escola: das atividades em sala ao ‘arraiá’

A Festa Junina é uma das celebrações mais amadas do país, aproveite e estimule as competências cognitivas e socioemocionais dos alunos

Publicado em
8/5/2023
💡 Dica: se a palavra estiver azul, ela é clicável e te leva ao link com mais detalhes!

“Pula a fogueira, iaiá... pula a fogueira, ioiô...” está chegando a época de quadrilhas, danças, trajes típicos e guloseimas das Festas Juninas, oba! E sempre é um desafio organizar o ‘festerê’ na escola. O primeiro requisito é tempo e isso pode ser conquistado através das soluções de gestão que o isaac oferece para sua escola.

Sim! O isaac permite abrir janelas na agenda para que o foco seja posto na missão de educar e vai ajudar, você, gestor e sua equipe nessa tarefa, que, muito possivelmente, já está prevista em seu Planejamento Pedagógico e deve buscar estimular habilidades cognitivas e socioemocionais dos estudantes.

O isaac já deu algumas ideias criativas de como organizar as festas juninas, mas, dessa vez, trouxemos o guia completo! Vamos lá?

Atmosfera de integração

Uma primeira ideia é estabelecer a atmosfera junina antes mesmo da festa começar, para engajar professores e, principalmente, os alunos. É fazer a comunidade escolar entrar no clima e agregar conhecimento interdisciplinar. Arte, História, Língua Portuguesa, Geografia e Educação Física são algumas disciplinas que podem se aliar na preparação. Mas como? 

Estruturar atividades para investigar as origens das festas juninas, trabalhar elementos do folclore e tradições nacionais – como a caipira e a nordestina - ligados às festividades, bem como da Literatura de Cordel, são alguns caminhos. Estudar as diferenças entre os tipos de festas nas diversas regiões do país também pode ser uma proposta interessante. 

Outra oportunidade aberta por essa abordagem, em grandes cidades, é a possibilidade de desmistificar as culturas e quebrar estereótipos. A festa junina é a ocasião perfeita para desconstruir a ideia do caipira preguiçoso ‘do tipo’ Jeca Tatu, por exemplo, e agregar conhecimentos sobre esferas como a agricultura. 

Afinal, apesar de atualmente as festas comemorarem três santos católicos – São João, Santo Antônio e São Pedro - a origem dos festejos está intimamente ligada aos rituais de colheita e ao trato com a terra. Aliás, em junho, é a época da Semana Nacional do Meio Ambiente, por que não juntar os dois temas?

Ensaiar, decorar e interagir

Outra frente nas semanas que antecedem às festas juninas pode unir duas das atividades que mais animam os alunos: os ensaios das danças como quadrilhas e pau de fita e a preparação da decoração. Esta é uma boa hora para envolver toda a comunidade escolar, que inclui as famílias. 

Tal interação, tanto nos ensaios e preparativos, quanto na festa em si, contribui para que as crianças elaborem suas habilidades socioemocionais. Em especial, a integração entre os alunos nutre a sociabilização e as competências necessárias para tal, como paciência, respeito, confiança e espírito de cooperação. 

Envolver e construir

É muito importante que as decisões sobre os conteúdos a serem trabalhados e os preparativos da festa junina tenham a participação ativa dos alunos: ouvir os desejos e expectativas dos estudantes é fundamental para uma comemoração inclusiva.

  • Quais são as brincadeiras que não podem faltar? 
  • Quais precisam ser adaptadas aos novos tempos? 
  • Vamos ter gincanas para envolver os alunos interclasses? 
  • Quais comidas serão oferecidas?
  • Como questões sensíveis – como religiosidade, racialidade e gênero – serão discutidas? 

Essas são apenas algumas perguntas a serem respondidas com a participação dos alunos, em algumas delas, e das famílias em outras. Isto porque a festa junina e seus preparativos são propícios para que os pais e demais familiares se aproximem dos professores e da equipe escolar que educam suas crianças e jovens.

Esta aproximação gera vínculos que extrapolam questões curriculares. Os festejos, ainda, são oportunidade para uma maior compreensão e debate sobre diversidade cultural, convívio e tolerância.

Planejamento, não tem como fugir

O primeiro passo é...

O planejamento da festa, em si, deve começar pela quantidade estimada de pessoas que estarão no evento. É esse número que vai determinar a estrutura da festa, como a definição do local e as quantidades de comidas e bebidas.

A partir daí, estipule o orçamento e estabeleça a origem do dinheiro: há um fundo na escola para as comemorações? A verba deverá ser requisitada junto aos pais? Se sim, qual é o prazo mínimo para fazer esse pedido para que a família possa se planejar?

Então, escolha a data e os horários de início e término para a festa. Informe-os com antecedência e faça o “save the date” junto às famílias. ‘Arraiás’ durante o dia tendem a ser mais indicados, especialmente, para crianças pequenas. Atente-se ao seu público-alvo!

Festa e solidariedade

Sim, a gente vai pensar nas músicas, comidinhas e danças para a festa de São João, mas que tal abrir um espaço nesse planejamento e, também, fazer o bem? As festas juninas acontecem em uma época em que o frio começa a dar as caras. Pense em organizar uma campanha para arrecadar alimentos e, especialmente, agasalhos e cobertores para serem doados a uma instituição beneficente. 

Pode ser uma entidade que faça parte do convívio do bairro onde a escola está, uma organização que aglutine doações e direcione para outros núcleos de apoio social ou mesmo bazares como os realizados pelo Exército da Salvação. Se possível, integre as crianças às ações, incentivando-as a participar ativamente do processo, da arrecadação à entrega.

Comes e bebes

O cardápio da festa precisa ser pensado previamente. Se na escola houver crianças com alimentação restrita – intolerantes a algum tipo de alimento, por exemplo – ou que optam pelo não-consumo de açúcares ou derivados de origem animal, entre outros, tente contemplar essas condições, escolhas e paladares.

No mais, aproveite as guloseimas desta época do ano misturando pratos típicos de mais de uma região do país, como tapioca, cachorro-quente, amendoim torrado, paçoquinha, cuscuz paulista e nordestino... hummm, as opções são muitas! Leve em conta, também, a forma de comer para providenciar os elementos de apoio necessários, sem esquecer a sustentabilidade.

Aliás, ‘taí’ mais uma boa oportunidade para engajar os alunos em estudos que envolvam Química, História, Biologia e Geografia, entre outras disciplinas: a origem dos alimentos, formas de cultivo e de preparo e as tradições de oferta são riquíssimas e tendem a gerar conteúdos que despertam o interesse da criançada. 

A diversidade de sabores também abre uma janela para que se possa experimentar novos pratos e aguçar o paladar, abrindo um repertório de sentires. A culinária é uma trama elaborada de nossa cultura.

Decore e vista

Hoje é fácil encontrar decorações juninas prontas para comprar, mas fazer os enfeites – além de ajudar no aprendizado do trabalho em equipe – gera memórias afetivas

A decoração, como sugerimos lá no começo dessa conversa, pode e deve envolver os alunos e, até, suas famílias. Habilidades motoras e de coordenação e a criatividade encontram o campo perfeito para serem estimuladas nesse momento. Fazer balões decorativos de papel com dobraduras; recortar bandeirinhas e montar os festões; estruturar arranjos compostos de flores de papel são algumas das possibilidades. 

Uma boa pedida é falar de sustentabilidade na hora da decoração: que tal usar, além de materiais que possam ser reciclados, outros tantos que já foram “descartados”? Caixinhas de ovos, retalhos, papéis coloridos que sobraram de outras atividades, sucatas, opções não faltam! Por outro lado, olhe para segurança: substitua a fogueira real por uma com luzes e papéis coloridos e tremulantes e não use fogos de artifício.

Na hora da festa, não esqueça: para entrar no clima, não pode faltar o traje de caipirinha. Roupas com xadrezes, retalhos coloridos, chita, chapéus de palha, lenços e broches dão o tom. Incentive as crianças a participarem da criação de suas próprias indumentárias e, se possível, abra espaço para isso durante as aulas. 

Hora de brincar!

Uma boa festança “na roça” tem quadrilha, dança de roda e brincadeiras. Incentive a participação, mas deixe as crianças confortáveis para estarem e agirem à sua maneira. Também pode ser legal incluir apresentações musicais. Estas também compõem a esfera das atividades que ampliam o tempo de desenvolvimento para além do período e são fruto de oficinas para a descoberta de ritmos e instrumentos diversos que podem ser ofertadas na escola.

Por fim, documente tudo em vídeos e fotos e compartilhe! Este cuidado, além de também gerar boas memórias é uma forma de oferecer relevância às atividades pelas quais os pequenos se interessaram e se envolveram. Agora, pegue a pipoca e a maçã do amor, faça pintinhas no rosto e venha curtir o ‘arraiá’!

Para conhecer mais sobre o trabalho, acesse nosso site e acompanhe o blog: os conteúdos trazem assuntos de interesse para educadores, gestores e famílias. 

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