Com as escolas voltando à sua ocupação máxima após ensino remoto, os familiares devem ser informados o processo de adaptação dos alunos
Após mais de um ano e meio do fechamento das escolas devido à pandemia da Covid-19, alguns estados brasileiros decidiram seguir a recomendação do MEC - Ministério da Educação e voltar às aulas presenciais com a capacidade máxima de alunos no começo de agosto, de 2021 - desde que sigam os protocolos de segurança necessários pra um retorno seguro.
Contudo, as famílias não são obrigadas a acatar a decisão e levar as crianças e adolescentes às escolas. O ensino pode continuar remoto para alguns alunos, fazendo com que a IE siga enfrentando os desafios do modelo híbrido de ensino e aprendizagem.
Para essa fase de readaptação é importante que a instituição mantenha uma comunicação direta e transparente com todas as famílias, tanto as que escolheram pelas aulas presenciais, como as que optaram por continuar em casa, para que sintam-se seguros e saibam o que está acontecendo, criando um elo de confiabilidade entre todos.
É uma tarefa difícil? Sim. Mas com uma boa organização, criatividade e dicas é possível. E é isso o que reunimos neste post: um conteúdo simples e prático que poderá te ajudar nessa missão.
Confira a seguir 5 dicas de como manter o relacionamento com as famílias durante a volta às aulas presenciais na pandemia.
Um dos passos mais importantes neste momento é informar as famílias que decidiram pelas aulas presenciais quais as medidas de segurança e higiene que foram adotadas pra prevenir a contaminação da Covid-19 dentro das escolas.
Produzir um manual de apoio, on=line ou impresso, pode ser uma boa! Até porque, é sempre bom lembrar que é necessária a colaboração de todos para garantir a efetividade das medidas - incluindo as famílias.
O uso constante de máscaras, distanciamento social e álcool em gel são essenciais para uma rotina mais segura, além de mostrar o esforço da escola em seguir todos os protocolos e minimizar os riscos à saúde dos alunos, professores, gestores, funcionários e responsáveis.
Defina um único canal de comunicação entre a escola e as famílias, como e-mail, WhatsApp, site, blog etc, para que todas as informações sejam disponibilizadas apenas por lá, evitando qualquer tipo de desencontro, ruído ou notícia falsa.
Se possível, tenha um time de profissionais voltado exclusivamente pra isso, e oriente os responsáveis sobre o método escolhido pra que saibam onde consultar informações sobre os assuntos escolares, como envio de lições e conteúdos, atualizações educacionais, progressos das aulas e tudo o que envolva a gestão escolar.
Obs.: Se for seguir a dica 1 (acima) registre no manual de orientação e apoio qual o canal de comunicação escolhido.
As lives, via Instagram, Youtube ou até em outras ferramentas de videochamada, se tornaram super comuns durante a pandemia. Utilize esses inúmeros recursos e promova lives periódicas com os responsáveis comunicando as medidas de segurança, conteúdos com psicólogos e especialistas em saúde para conscientização dos alunos.
Profissionais convidados podem te ajudar a abordar o tema de forma mais didática, além de mostrar que a escola está olhando com seriedade para a questão.
Sempre que for comunicar aos responsáveis, certifique-se de usar fontes confiáveis e use notícias atualizadas. Além disso, confira atentamente se está tudo bem explicado, passando informações claras e objetivas, sem quaisquer tipos de erro, seja de ortografia ou gramática, se os links indicados estão abrindo corretamente.
Lembre-se de usar boa didática e cautela pra explicar e falar de determinados temas, pois algumas famílias podem não entender certos usos de linguagem ou de tecnologia.
Durante esse período de adaptação, atente-se para escutar todos os lados. O que os responsáveis estão achando da volta presencial e do sistema remoto, se precisa melhorar algo, o que recomendam e do que estão gostando mais. O mesmo vale pros alunos.
Não deixe de expor também a visão da escola: o progresso, as dificuldades e como estão trabalhando para melhorar. A opinião de todos é válida, e essa transparência na comunicação abre caminho para processos mais otimizados e que sejam melhores pra todos!
No final do mês de julho, o MEC - Ministério da Educação recomendou a retomada segura das aulas, seguindo estudos apresentados pela UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, pela UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância e pela OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, onde mencionaram a extrema importância dessa decisão.
As análises feitas pelas entidades apontaram que com o fechamento das escolas por mais de um ano e meio, devido à pandemia do coronavírus, o processo de aprendizagem foi comprometido, incluindo consequências para futuras gerações: abandono escolar, além de deficiências cognitivas e emocionais, sobretudo para crianças que não puderam socializar durante este período e que, naturalmente, têm mais dificuldade de concentração sem o estímulo do professor.
Com isso, em parceria com o Ministério da Saúde, as instituições chegaram à conclusão final da urgência da volta de todos os alunos às escolas, e assim tem sido desde o dia 02 de agosto de 2021, o primeiro dia de volta às aulas com capacidade completa durante a pandemia.
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