Pesquisa realizada pela empresa Meira Fernandes revela os motivos por trás do reajuste da mensalidade escolar
Pesquisa recente realizada pela Meira Fernandes, empresa líder em gestão e soluções para instituições de ensino, revela que 97% das escolas particulares têm a intenção de reajustar as mensalidades para o próximo ano letivo.
A decisão de reajustar as mensalidades foi influenciada por diversos fatores que impactaram o setor de ensino ao longo deste ano. Um desses fatores foi a ocorrência de ataques em instituições de ensino, que forçaram as escolas a investirem em medidas adicionais de segurança.
Além disso, os reflexos da pandemia da Covid-19 também tiveram um peso significativo na tomada dessa decisão.
A pesquisa, que foi conduzida entre os dias 22 de junho e 23 de julho, abrangeu escolas de 10 estados brasileiros e envolveu um total de 56 mil matrículas.
Os resultados indicam que as instituições de ensino privadas tiveram que realizar investimentos substanciais em segurança, como a revisão de planos de ação, a instalação de câmeras de monitoramento, o treinamento de equipes e outras medidas, a fim de garantir a segurança de alunos e colaboradores.
Além disso, a pesquisa revela que os custos relacionados à preparação e ao suporte socioemocional também aumentaram, já que as escolas precisaram lidar com os desafios emocionais causados tanto pela pandemia quanto pelos ataques às unidades de ensino.
Diante desses desafios, quase todas as escolas particulares optaram por reajustar as mensalidades para o ano de 2024. A média estimada de reajuste varia entre 7% e 12% dos valores atuais, com a maioria das escolas planejando aumentos entre 7% e 10%.
Mabely Meira Fernandes, diretora jurídica da Meira Fernandes, diz que “muitos custos inesperados, como investimentos em segurança e suporte socioemocional, somados aos desafios financeiros trazidos pela pandemia, levaram às escolas a considerar esses reajustes como uma forma de reposição”.
Além do reajuste das mensalidades, as escolas particulares também enfrentam desafios relacionados à evasão de alunos e à inadimplência. A pesquisa revela que mais da metade das instituições acredita que conseguirá recuperar até 20% dos estudantes que saíram durante a crise sanitária provocada pela Covid-19.
“Cuidamos das finanças de mais de 1,5 mil escolas e temos visto de perto os impactos que a cascata de custos tem causado na operação das escolas, com índices muito superiores à inflação, reajuste salarial dos professores, que quando somados aos investimentos feitos em segurança, socioemocional, tecnologia e outros, a média de aumento das matrículas se torna uma reposição”, diz Mabely.
No que diz respeito à inadimplência, mais de 51% das escolas relataram atrasos nas mensalidades que superam os 5% de todos os alunos matriculados, afetando diretamente o fluxo de caixa e a capacidade das instituições de investir adequadamente.
Para lidar com a inadimplência, cerca de 44% das escolas pesquisadas adotaram o suporte de acompanhamento jurídico. No entanto, a pesquisa também destaca a necessidade de contar com profissionais jurídicos especializados no setor educacional para uma recuperação eficaz dos valores devidos.
“Uma assessoria jurídica focada em escolas faz a diferença, uma vez que no setor educacional tudo é diferente, desde os cuidados com a gestão do professor, até a elaboração do contrato de prestação de serviços e consequentemente a cobrança no caso de inadimplência. Por isso, a necessidade de contar com um suporte especializado”, enfatiza Mabely.
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Este é o 4º ano que a Meira Fernandes realiza a pesquisa de índices de reajustes, rematrículas, matrículas e inadimplência no segmento educacional.
Realizada de maneira presencial e digital, os questionamentos – 10 ao todo - foram endereçados aos mantenedores de escolas particulares e diretores da área financeira
As escolas consultadas estão localizadas nos Estados do Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
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