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Tecnologia

A transformação digital na Educação

A transformação digital é urgente em todas as áreas do mercado atual e, como não poderia ser diferente, também na educação.

Publicado em
12/3/2024
5 min
Escrito por:
Max Franco
💡 Dica: se a palavra estiver azul, ela é clicável e te leva ao link com mais detalhes!

A transformação digital é urgente em todas as áreas do mercado atual e, como não poderia ser diferente, também na educação.  O fenômeno já existe há alguns anos, mas foi ainda mais pressionado pelo advento da pandemia e pela necessidade de distanciamento que modificaram as rotinas sociais. A pandemia provocou, portanto, uma aceleração na busca de recursos e ferramentas do mundo digital.

Os dias atuais são definidos pela perseguição a um novo Santo Graal e este é, sem dúvidas, a busca frenética por modernização e transformação digital. É um clichê, mas, neste caso, realmente, tempo é dinheiro.

Entende-se por transformação digital, o aperfeiçoamento de processos por meio de ferramentas tecnológicas. É preciso compreender, no entanto, que a transformação digital é, antes de tudo, uma mudança estrutural nas instituições, as quais adotam a tecnologia, não mais, como uma ferramenta eventual, mas como um recurso comum no cotidiano. A tecnologia por si só não resolve muita coisa, mas, sem ela, fica difícil de se sobreviver. Tecnologia é, hoje, o ticket para entrar na festa.

Tal tendência invadiu as empresas privadas, instituições públicas e, também, as casas de Educação. O resultado não poderia ser diferente: a tecnologia contribuiu para otimizar desempenhos e potencializar resultados, trazendo diversos benefícios para todos os atores envolvidos no processo. Neste campo, a pandemia não criou nada. Ela apenas acelerou as ocorrências que, mais cedo ou mais tarde, iriam suceder, exigindo que pessoas e empresas se adaptem imediatamente ao uso de tecnologias e ambientes virtuais. A ideia é reinventar-se, e rápido.

A onda da transformação digital não demorou a invadir os litorais da Educação, afinal, depois do advento da pandemia de covid 19, da noite para o dia, a única maneira que possibilitou a realização de aulas foi a partir do uso de tecnologias. A bola da vez e coqueluche do momento é a inserção das inteligências artificiais. Elas, afinal, vieram para turbinar ou destruir a Educação? É importante, então, compreender como tais recursos tecnológicos podem modificar os processos educacionais.

Algumas plataformas digitais, inclusive, possibilitam uma interação mais dinâmica entre professores e alunos favorecendo que existam atividades compartilhadas nas quais os alunos tenham acesso a arquivos e documentos em ações colaborativas, como trabalhos em grupo.

 

A transformação digital na Educação não é encontro que possa ser adiado com facilidade. Tudo indica que a Educação será modificada para sempre, porque o uso de tais recursos deve, cada vez mais, ser disseminado, mas, primeiro, pelos alunos que têm a tendência de serem mais antenados com as tecnologias. Os professores é que precisam, o mais breve possível, assimilar as novas ferramentas e utilizá-las de maneira a aproveitar seus melhores predicados. A má notícia é que não há apenas os melhores.

As IA’s e os ambientes virtuais de aprendizagem são, portanto, instrumentos que vieram para ficar quando se fala de transformação digital na educação. Por meio destes recursos, é possível fazer levantamentos de dados e modelar a didática para que alcance o requinte da individualização, com uma prática orientada para as especificidades e necessidades de cada aluno. O uso do ensino híbrido, por sua vez, possibilita para o processo de ensinagem um blend que reúne diversas metodologias ativas, tais como a gamificação, o PBL, a pedagogia de projetos, a cultura maker e, ainda, a junção dos aprendizados online e offline. Desta maneira, a escola pode oportunizar momentos de estudo individual, por meio do ambiente virtual, e períodos presenciais, que estimulem a cooperação entre os estudantes.

É fundamental, portanto, que a cultura digital seja motivada nas instituições para que seja possível estabelecer a rotina de se fazer uso dos recursos digitais. A linguagem do mundo virtual é uma nova forma de comunicação que não veio a passeio. Os métodos de ensino devem contemplar este novo idioma e abarcar os recursos modernos, como vídeos, podcasts, games, narrativas e conteúdos interativos. Os educadores devem aprender – e com urgência – a fazer uso de IA´s, aplicativos, redes sociais, sites e plataformas virtuais a fim de potencializar o engajamento de alunos, famílias e, também, dos próprios educadores. Porém, não esqueçamos: aprimorar a Educação não pede apenas o emprego correto de tecnologias nem do manuseio de metodologias, antes de tudo precisamos investir no Educador para que ele exerça com eficiência a sua prática pedagógica. Para tal, o professor precisa sim de formação, mas também do devido reconhecimento, estruturas adequadas, direitos validados, como também de políticas públicas.

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escrito por
Max Franco
Formado em Letras, é professor de Língua Portuguesa, Língua Italiana, Literatura, Redação e Storytelling, além de Guia de Turismo. É pós-graduado em Inovação em Educação e Mestre em Gestão de Negócios. Max Franco trabalha com educação há 35 anos, tendo experiência internacional e em escolas e faculdades de São Paulo e Fortaleza. É autor de 20 livros, entre eles “Storytelling e suas aplicações no mundo dos negócios”, lançado pela Editora Atlas em 2015. É consultor de diversas empresas de consultorias, trabalhando com os temas: Educação e Storytelling. Max Franco acumula experiências de ministrar treinamentos a empresas de marcas de renome nacional: Globosat, Estadão, Mauricio de Sousa Produções, Universidade corporativa Ernst Young (EYU), Inova Business School, Instituto brasileiro de formação de educadores, entre outras. Atualmente, é, também, diretor do Colégio Sion de Higienópolis, coordenador do curso de Pós-graduação em Metodologias Ativas do IBFE, além de palestrante indicado por consultorias de todo o Brasil.