As novidades do ensino para este ano têm, é claro, um grande peso da tecnologia e da transformação digital, além de foco no aluno e cuidados com a saúde mental
Mais um ano chegou e, com ele, as expectativas para os mais diversos setores da economia, incluindo o setor da Educação. Essas previsões, que têm como base, principalmente, caminhos que já vinham sendo trilhados em 2022, e suas implementações não são, necessariamente, obrigatórias, mas devem ser levadas em consideração.
Como já sabemos, é muito importante que a instituição escolar esteja atualizada e por dentro do que há de mais novo no mercado. Afinal, o mundo todo está em constante evolução e cada detalhe pode fazer a diferença em termos de retenção de alunos, bom relacionamento com os pais e diferenciais em relação à concorrência, acarretando, até mesmo, na possibilidade de evitar a evasão escolar.
Para que você, gestor escolar, esteja a par do que há de novidade no universo das instituições escolares, separamos uma lista de tendências importantes para ficar de olho durante todo o ano de 2023. São elas:
Nos últimos anos, por conta da pandemia de Covid-19, o mundo inteiro precisou se digitalizar, e a passos rápidos. Na Educação não foi diferente. Os professores tiveram que aprender a preparar aulas pensando no ensino à distância e os estudantes precisaram se acostumar a acompanhar essas aulas por meio de uma tela.
Desde então, fala-se muito sobre o ensino híbrido, que não consiste, exatamente, em oferecer aulas tanto de forma presencial como de forma virtual, mas muito mais sobre a implementação e o uso de tecnologias nas próprias salas de aula.
A tendência, como já era esperado, é que as inovações tecnológicas façam cada vez mais parte do ensino. E que as ferramentas que, antes, pareciam complexas, possam ajudar tanto alunos como docentes a construírem, juntos, um aprendizado cada vez mais intuitivo, interativo e eficiente.
Agora, porém, a previsão é de que o uso da tecnologia não se restrinja à inclusão de equipamentos como computadores e tablets em sala de aula, mas que a inovação se misture à prática do ensino.
Assim, exercícios e práticas gamificadas, por exemplo, deverão passar a fazer parte da realidade dos planos de aula e de estudo. Bem como tecnologias como a realidade virtual e aumentada deverão e poderão ser aproveitadas para ofertar um aprendizado mais prático e mão na massa, que pode também ser bastante divertido.
Em alguns outros setores, essa tecnologia já está sendo implementada também com propósito educativo: residentes de medicina, por exemplo, podem fazer treinamentos de cirurgias por meio de realidade virtual. Uma maneira lúdica e efetiva de fixar o conhecimento e aprender de forma até mais rápida.
Imagine o sucesso que um óculos de realidade aumentada não vai fazer nas salas de aula, nas aulas de matemática ou biologia, por exemplo?
O aluno, então, deve, cada vez mais, deixar de ser um ator passivo na Educação e ganhar cada vez mais espaço como protagonista do próprio aprendizado. Isso não quer dizer, de forma alguma, que os professores se tornarão obsoletos ou que, daqui para frente, não haverá um currículo escolar a ser seguido.
Mas os estudantes terão cada vez mais autonomia em sua jornada de aprendizagem e a função da escola, aqui, é garantir que as crianças e adolescentes sejam sempre incentivadas a aprender e que possam enxergar propósito naquilo que é passado em sala de aula.
Pode parecer uma tarefa um tanto quanto desafiadora, mas que tem como consequência estudantes mais motivados e resultados melhores em sala de aula.
Em 2022, alguns especialistas afirmaram que a saúde mental poderia ser considerada a quarta onda da pandemia de Covid-19. Isso porque o medo do vírus, o luto, o isolamento social e as rápidas mudanças no cotidiano impostas por essa situação extrema tiveram um impacto direto nos aspectos emocionais das pessoas.
De acordo com dados do Unicef - Fundo das Nações Unidas para a Infância, crianças, adolescentes e jovens deverão sentir o impacto da covid-19 em sua saúde mental e bem-estar ainda por muitos anos, incluindo situações de ansiedade e depressão.
A escola, é claro, não pode fechar os olhos para essa situação tão preocupante. E, por isso, prestar atenção à saúde mental dos estudantes deve ser uma das prioridades para 2023.
Afinal, é também no ambiente escolar que os alunos aprendem habilidades sociais tão importantes, como o convívio com os mais diferentes colegas, resolução de conflitos e a necessidade de aprender a lidar com os mais diversos sentimentos.
A instituição escolar deve, então, estar preparada para oferecer um ambiente de acolhimento e segurança, além de garantir o proporcionar de experiências de aprendizagem de autogestão e resiliência.
Não tinha como a parte da gestão escolar ficar de fora, não é mesmo? É de extrema importância que as áreas administrativas, comandadas por gestores e diretores também se modernizem.
É debaixo desse guarda-chuva que ficam importantes tarefas do dia a dia e que garantem a sobrevivência de uma escola, incluindo pagamento de salários de professores e demais funcionários e colaboradores, cobrança de mensalidades, gestão do fluxo de caixa da instituição e muito mais.
A tendência, nesse caso, é que a escola se beneficie da tecnologia e do uso de dados para automatizar e otimizar os processos e trabalhos cada vez mais. Podendo, assim, focar em outras prioridades da escola e dos alunos, como essas mencionadas acima.
A utilização, inclusive, de plataformas online de gestão, como o próprio isaac, que cuida de toda a parte da gestão financeira escolar de seus clientes, deverá ser cada vez mais frequente.
Dito isso, é importante encarar essas novidades e possíveis mudanças como mais uma evolução natural do mercado que, se bem implementadas, podem (e devem) trazer inúmeros benefícios para a escola e todos que fazem parte dela.
Para saber mais sobre os serviços oferecidos pelo isaac, acesse o site ou entre em contato com o nosso time de atendimento e comece 2023 com menos dor de cabeça e mais inovação.