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Tecnologia

Web 3.0: a nova era da internet e seus impactos na Educação

A tecnologia transformou o mundo nas últimas décadas, e o futuro será bem diferente do nosso presente. Você e sua escola estão preparados?

Publicado em
5/1/2023
06
💡 Dica: se a palavra estiver azul, ela é clicável e te leva ao link com mais detalhes!

Só quem já usou um discador para acessar a internet consegue ter noção dos avanços que a tecnologia teve nos últimos anos, não é mesmo?

Atividades que até outro dia demandavam muito tempo e esforço, como operações financeiras e assinaturas de contratos, se tornaram corriqueiras no mundo digital - que mesmo já tão desenvolvido, não para de evoluir. Tanto que a nova fronteira da evolução da internet já começou a ser desenhada no horizonte: é a Web 3.0!

Quando a internet por si só era uma grande novidade, a comunicação acontecia apenas através do e-mail, e o ambiente digital era composto por páginas estáticas que, no máximo, podiam levar seus leitores a outras páginas através de hiperlinks. Essa internet, ainda bastante “rudimentar”, foi a Web 1.0.

Já na virada do século, a internet foi se tornando mais social. Surgiram os blogs e as plataformas de mensagens instantâneas, como ICQ e o MSN, e mais tarde, também as redes sociais. 

A internet saiu do modo “somente leitura” para se tornar um espaço de colaboração entre os usuários, que interagem através de dispositivos móveis e aplicações na nuvem. Essa é a Web 2.0, onde estamos hoje.

A Web 3.0, por sua vez, começou a ser desenhada em 2011, quando foi criada a tecnologia blockchain, que nada mais é do que um livro-razão distribuído e imutável. É como aquele livro-razão de contabilidade, mesmo. Mas nesse caso, a confiabilidade dos registros é garantida não apenas por um único indivíduo ou sistema, mas por toda a rede de computadores que compõem essa tecnologia.

Por exemplo: as já famosas criptomoedas são baseadas em blockchain. Quando alguém envia um bitcoin para outra pessoa, as informações desta e de outras transações (quem enviou, quem recebeu, quanto e quando) são registradas em um “bloco”, que é “selado” com criptografia (o que torna qualquer edição impossível) e enviado para vários computadores ao redor do mundo.

Assim, não existe um único responsável por atestar a veracidade das transações registradas naquele bloco, como um banco, um cartório ou o sistema de uma empresa de tecnologia.

Ainda que se consiga editar algum dos registros, a infinidade de cópias do registro original distribuídas pela rede garante veracidade das transações. Essa é a tecnologia blockchain - que é a base da Web 3.0.

Ao contrário do que acontece hoje na Web 2.0, em que uma pessoa precisa ter um perfil em cada novo serviço que ele utiliza, na Web 3.0 as pessoas terão um único perfil para navegar por toda a internet. Esse perfil guarda todas as suas informações e preferências, e funciona como um avatar on-line universal.

Também é importante saber que, na Web 3.0, graças à inteligência artificial e ao aprendizado de máquina, os sistemas serão tão bons quanto os humanos em ler, interpretar e conectar informações.

Isso permitirá, por exemplo, que as buscas na internet sejam muito mais assertivas, com resultados personalizados e mais relevantes para cada usuário. Por isso, a Web 3.0 também é chamada de “Web Semântica”.

Essa nova era da internet, portanto, permite interações confiáveis entre os usuários sem a necessidade de um intermediário controlador/validador, e conta com sistemas cada vez mais inteligentes.

Isso nos dá pistas valiosas sobre os impactos que a Web 3.0 terá dentro da escola!

Todo mundo junto

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo. Os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”, disse Paulo Freire ainda nos anos 90. A frase, entretanto, diz muito sobre como deve ser a educação na era da Web 3.0: os estudantes serão ainda mais independentes, e poderão aprender a todo momento, em qualquer lugar, sem necessariamente depender dos conteúdos fornecidos pelo professor.

Na Web 3.0, alunos de diferentes cursos ou unidades escolares poderão interagir entre si em ambientes de aprendizagem virtuais e imersivos. Será possível fazer pesquisas e investigações como se eles estivessem literalmente “mergulhados” em uma realidade virtual que mescla os mundos físico e digital. 

Com as inteligências artificiais aprendendo cada vez mais, as pesquisas dos alunos não ficarão limitadas à palavras-chave. Eles poderão fazer pesquisas a partir de sentenças complexas, de imagens e até de objetos 3D. E os resultados serão como “fichamentos” personalizados sobre o que foi perguntado. 

E o professor? Segue tendo o papel fundamental de ser um tutor do processo de aprendizagem, guiando o aluno por esse imenso universo virtual e ajudando ele a transformar todo esse conhecimento em aprendizado e até mesmo em soluções para as questões do seu entorno.  

Impacto na gestão

As novidades da Web 3.0 também terão um grande impacto na gestão escolar. Quando essa nova era finalmente chegar, os contratos que conhecemos hoje serão substituídos pelos “contratos inteligentes” - que são chamados assim justamente por garantirem um acordo entre duas partes por meio de códigos de programação.

Um contrato inteligente é como um contrato normal, só que “traduzido” para um código de programação que se auto executa a partir de determinadas condicionantes: “se isso acontecer, faça tal coisa”. 

Ao comprar um carro, por exemplo, o pagamento é efetuado assim que o comprador der o aceite, e os documentos seriam transferidos para o novo dono assim que o pagamento fosse realizado.

Tudo automaticamente, sem atritos e com total segurança e transparência - já que a criptografia do blockchain garante a autenticidade do acordo e validade das transações.

Abrace a mudança

Apesar de parecer uma coisa de outro mundo, a chegada da Web 3.0 será apenas mais um passo em uma jornada de digitalização da educação que já está acontecendo. Como toda novidade, ela traz vantagens e também desafios, que devem ser ponderados com responsabilidade.

Assim, a tecnologia se torna uma grande aliada para alcançar objetivos tão nobres como o de educar.

Para não “perder o bonde” da tecnologia, as escolas já podem contar com parceiros com o isaac, que aplica todos os recursos da Web 2.0 para impulsionar o desenvolvimento delas - e, claro, está sempre de olho no futuro e nas novas tecnologias que ele traz.

Manter a sua escola tecnologicamente atualizada e adaptada à realidade digital demonstra um cuidado em proporcionar boas experiências tanto para os alunos quanto para os seus responsáveis.

E acredite: esse posicionamento é uma ferramenta sutil, mas bastante poderosa para atrair e reter os alunos e suas famílias. 

Quer saber como a isaac pode ajudar a sua escola a se manter conectada com o futuro? Entre em contato com o nosso Time de Apoio e dê uma olhada nas informações disponíveis em nosso site!

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