Entenda a importância da inclusão e os desafios enfrentados pelas escolas na busca por um ambiente de ensino igualitário para todos
Desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, órgãos importantes como a Organização das Nações Unidas para a Educação - UNESCO e o Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF, vêm investindo esforços em convenções internacionais para aumentar a inclusão na Educação.
No entanto, sabemos que essa não é uma missão simples. No Brasil, por exemplo, crianças com qualquer tipo de deficiência são marginalizadas e se veem obrigadas a buscar por instituições especializadas em oferecer acesso à educação para os seus filhos.
No país, cerca de 24% da população é composta por pessoas com deficiência. São quase 19 milhões de brasileiros, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Desse número, as crianças representam quase 5 milhões.
As deficiências incluem dificuldades para enxergar, ouvir, se locomover e também deficiências mentais ou intelectuais. E se as pessoas – principalmente crianças e adolescentes – não tiverem acesso à educação, sabemos que significa um futuro pouco promissor.
Vale também relembrar que se essas pessoas mantêm acesso a um ambiente escolar separado das instituições regulares, isso se reflete em um futuro segregado dentro da própria sociedade e, consequentemente, no mercado de trabalho.
Em 2006, na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, realizada pela Organização das Nações Unidas – ONU, ganhou destaque a discussão sobre a inclusão de todas as crianças nas escolas ao redor do mundo.
Já no Brasil, em 2008, foi lançada a política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, incluindo programas de implantação de salas com recursos multifuncionais, adequação de prédios escolares para acessibilidade, formação continuada de professores e outros recursos para garantir a diversidade nas escolas.
No ano de implementação, foram registradas as matrículas de mais de 375 mil estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação em escolas e salas de aula regulares espalhadas pelo país.
A inclusão nas escolas é fundamental para fomentar a diversidade no país e garantir uma formação de qualidade para todos, independentemente de qualquer condição.
Mas para que a inclusão realmente dê certo, as instituições escolares precisam estar preparadas para promover uma educação com igualdade. Além da acessibilidade dos espaços físicos, é preciso fazer adaptações mais aprofundadas, que incluem o currículo adaptado e a adoção de recursos pedagógicos levando em conta as diferentes necessidades dos alunos.
É claro que o corpo docente também precisa estar amplamente capacitado e a escola deve incentivar a inclusão não apenas educativa, mas também social dentro das salas de aula e nas áreas comuns da instituição de ensino.
A inclusão só acontece quando envolve todo o corpo docente da escola e, para isso, precisa contar com a participação e apoio de todos para que o ambiente realmente se torne inclusivo.
Toda mudança pode gerar resistência e é preciso lembrar que ainda vivemos em um mundo rodeado de preconceitos estruturais e enraizados, precisando ser quebrados de forma estratégica para que as mudanças sejam perenes.
E para garantir um ambiente inclusivo a todos os alunos, o planejamento financeiro também é fundamental.
Isso porque é necessário oferecer uma infraestrutura adequada para receber crianças e adolescentes com mobilidade reduzida. Lembrando que ferramentas menores e digitalizadas, objetos, brinquedos e materiais escolares adaptados também envolvem investimento.
Investir em inclusão requer comprometimento e planejamento financeiro. E quando o assunto é finanças, o isaac é o parceiro ideal para você implementar todo o processo com tranquilidade e previsibilidade financeira.
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