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Finanças

Os impactos da economia brasileira na Educação básica

Confira quais os principais efeitos da condição econômica do país no setor educacional, e como a sua escola pode driblar esse desafio

Publicado em
27/7/2022
09 min
💡 Dica: se a palavra estiver azul, ela é clicável e te leva ao link com mais detalhes!

Assim que teve início a pandemia da Covid-19, uma das medidas adotadas em todo o mundo para tentar conter o avanço do coronavírus foi o isolamento social.

Apesar dos cientistas e dos especialistas em saúde ressaltarem que a medida era a mais eficaz na época, já que ainda não existiam as vacinas, o distanciamento, infelizmente, provocou uma série de consequências negativas na economia brasileira.

Com as empresas fechadas, aumentaram as taxas de desemprego, as vendas registraram uma forte queda, comércios encerraram os negócios, o ramo imobiliário foi atingido, houve uma baixa adesão no setor automotivo, entre tantos outros fatores.

E com as instituições de ensino não foi diferente. A transferência dos alunos da rede privada para a pública e o aumento da inadimplência afetaram a saúde financeira da gestão escolar.

Confira agora de que maneira o economista Ricardo Amorim acredita que esse cenário afetou e ainda afetará a Educação básica.

 

Como a economia brasileira afeta a Educação básica?

Enquanto a economia brasileira era fortemente atingida, os impactos na Educação básica também assolavam a gestão escolar.

Apesar de a grande maioria das famílias se preocuparem com a qualidade do ensino oferecido aos filhos, muitos não encontraram outra alternativa a não ser reduzir os gastos com a Educação.

Afinal, a perda do emprego e a redução do salário foi uma realidade presente em diversos lares no Brasil. Dessa forma, aumentou a transferência dos estudantes da rede privada para a pública.

De acordo com a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo, o número de alunos transferidos de escolas particulares para a rede estadual cresceu mais de 10 vezes nos meses de abril e maio de 2020, comparado com o mesmo período no ano anterior à pandemia.

Os dados revelam que, em São Paulo, as escolas estaduais receberam 2.388 transferências de estudantes da rede particular, em 2020, contra 219 em 2019.

Porém, os impactos da economia brasileira na Educação básica não pararam por aí. A inadimplência também afetou bastante as instituições de ensino.

Segundo o SIEEESP - Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo, a taxa de inadimplentes no município de São Paulo saltou de 6,37%, no início de 2020, para 21,34%, no mês de maio do mesmo ano.

Vale lembrar que a Lei nº 9.870 estabelece que o aluno, que está com as mensalidades escolares atrasadas, não pode sofrer qualquer interferência no aprendizado durante aquele ano letivo.

 

Dados da Educação básica

Uma pesquisa realizada no segundo semestre de 2020, pelo Escolas Exponenciais, mostrou que 79% dos responsáveis não desejavam mudar os alunos de escola e 21% tinham a intenção de realizar a troca em 2022. Mais de 500 instituições de ensino participaram do levantamento.

Entre as famílias que estavam pensando na possibilidade de mudança de escola, uma em cada dez alegou que a possível transferência ocorreria em decorrência de dificuldades financeiras.

Os dados ainda evidenciam que 41% dos responsáveis financeiros estavam em busca de opções de escolas mais baratas e 40% pretendiam negociar o valor da mensalidade na atual instituição de ensino.

Ao serem questionados sobre a transferência da rede privada para o ensino público, 1,7% dos entrevistados afirmaram que cogitaram essa mudança. Entretanto, no ano de 2020, o índice ficou em 2,2%.

Como ficou o saldo de alunos na pandemia?

Ainda com base na pesquisa, 61% das instituições de ensino ganharam ou, pelo menos, mantiveram a quantidade de alunos entre 2020 e 2021.

Especificamente no caso de Ensino Fundamental – anos finais, o percentual de escolas que ganhou ou, pelo menos, manteve o número de estudantes chega a 75%.

Por outro lado, as escolas particulares perderam aproximadamente um terço das matrículas em todo o país, segundo um relatório produzido pelo Grupo Rabbit, consultoria de gestão escolar.

O estudo foi realizado com base no Censo Escolar de 2018 e ouviu mais de 1,2 mil instituições de ensino em todo o Brasil entre setembro de 2020 e março de 2021.

De acordo com esse levantamento, 2,7 milhões de estudantes deixaram as escolas privadas, o que representa 34% dos alunos dessas instituições de ensino, sendo que as mais afetadas foram as de pequeno e médio porte, com até 180 alunos. 

A pesquisa do Escolas Exponenciais mostra que os motivos apontados para a perda de alunos são as dificuldades financeiras das famílias (56%) e limitações pedagógicas causadas pela pandemia (10%).

As novas tecnologias e o futuro da Educação

O economista Ricardo Amorim ressalta que no futuro, e não muito distante, duas a cada três crianças vão trabalhar em profissões que ainda não existem.

E o avanço dessa perspectiva ganhou ainda mais reforço durante a pandemia, já que a transformação digital foi incorporada na rotina de muitos estudantes.

O surgimento de diversas redes sociais contribui também para que cada vez mais crianças e jovens tenham acesso às novas tecnologias. Quando bem utilizadas, esses recursos podem despertar a curiosidade, a imaginação e até mesmo a investigação.

Afinal, é muito comum conversar com alunos que demonstram interesse em saber como funcionam determinados mecanismos, meios de comunicação, vendas na internet e as métricas, por exemplo.

Sendo assim, as escolas têm a oportunidade de trazer esses conteúdos mais modernos e atualizados para a sala de aula, tornando o processo de ensino e aprendizagem mais significativos.

Vale lembrar que uma instituição de ensino que encanta seus alunos pela forma como transmite o conteúdo, ela acaba chamando a atenção de toda a comunidade escolar e se destaca perante os concorrentes.

Os professores ficam motivados em ensinar, assim como as famílias sentem-se privilegiadas por poderem proporcionar aos filhos uma vivência estudantil tão completa e diferenciada.

E, apesar de o marketing digital ser cada vez mais necessário na captação e retenção de alunos, o famoso “boca a boca” ainda continua sendo uma das principais formas de divulgação.

Conquistar a confiança das famílias, seja fidelizando ou atraindo novas matrículas, é fundamental para melhorar o cenário desafiador vivenciado na pandemia e amenizar seus impactos na educação básica.

 

Você conhece o isaac?

O isaac, a maior plataforma de serviços financeiros feita para escolas particulares, tem como objetivo simplificar o relacionamento entre instituições de ensino e os responsáveis financeiros dos alunos.

Dessa forma, o isaac ajuda com toda a burocracia e ainda garante a receita mensal da escola em dia, sem atrasos e sem dor de cabeça.

Com isso, os gestores escolares ganham mais tempo para cuidar mais de perto e com mais presença de todas as demandas pedagógicas, que são fundamentais para manter a qualidade do ensino!

isaac indica

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