Quando uma instituição de ensino conta com inadimplência zero, ela melhora a saúde financeira e transforma sua gestão e sua capacidade de planejamento.
O setor educacional está sujeito a uma série de riscos estruturais. Um dos maiores deles é a inadimplência. Além de gerar desgaste na relação com os responsáveis financeiros, a falta de pagamentos em dia dificulta a condução da gestão escolar no curto prazo. No limite, coloca em risco ações estratégias de médio e longo prazo que podem definir o futuro da instituição.
Neste artigo, você vai entender o impacto da inadimplência, suas principais causas e as consequências para o planejamento financeiro da escola. Também vai conhecer estratégias para mitigar o problema. E conhecer a plataforma que garante inadimplência zero para as escolas e faculdades parceiras.
Na educação básica brasileira, nos últimos anos, a inadimplência tem oscilado em torno de 10% do total de estudantes. O que significa que, no geral, as escolas precisam lidar com orçamento prejudicado, sem deixar de prestar serviços de qualidade e projetar os passos futuros.
Este cenário gera enorme insegurança entre os responsáveis pela gestão financeira escolar e, no limite, coloca em risco a saúde financeira no longo prazo. Além disso, demanda um grande esforço na negociação dos valores, já que o ideal é não perder esta base de estudantes – sabe-se que captar novos alunos é até cinco vezes mais custoso do que reter os atuais.
Entre as instituições de ensino superior, o drama é semelhante. De acordo com a 16ª edição da Pesquisa de Inadimplência no Ensino Superior Privado, desenvolvida pelo Instituto Semesp, a taxa de inadimplência alcançou 9,33% no primeiro semestre de 2024, aumento de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O percentual varia de acordo com o porte das instituições: a inadimplência é de 14,26% entre as pequenas, 7,91% nas médias e 9,1% nas grandes, o que sugere que as faculdades menores são as mais impactadas.
A falta de acesso aos recursos previstos prejudica diretamente a gestão financeira, que está na espinha dorsal de todas as ações da instituição de ensino. Desta forma, a inadimplência tem consequência direta para uma série de setores, incluindo:
A operação dentro de sala de aula demanda uma série de recursos, seja para garantir o melhor fluxo de ensino, seja para planejar e executar atividades relacionadas ao calendário anual de festividades, incluindo ações extras de Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças...
Até mesmo as tradicionais reuniões com os pais demandam um mínimo de investimento, que se soma ao longo do ano e demanda previsibilidade.
Seja em sala de aula, seja na transformação de processos internos, acompanhar as novas tendências e implementar ações capazes de gerar ganhos de eficiência é crucial para a resiliência de uma instituição de ensino.
Se o fluxo de caixa se vê prejudicado, projetos capazes de beneficiar às equipes e aos alunos podem acabar suspensos ou atrasados, o que leva uma escola ou faculdade a perder importantes janelas de oportunidades.
No cenário atual, toda instituição de ensino precisa de ações eficazes de comunicação, física, mas principalmente digital, para manter a reputação elevada e a comunidade escolar mobilizada.
Elas costumam seguir um planejamento prévio bem desenhado, com antecedência, mas o orçamento precisa ser disponibilizado a tempo, porque muitas das comunicações têm um timing específico e podem perder o impacto caso sejam atrasadas.
Nas escolas, a inadimplência não chega a afetar diretamente os estudantes, que não podem, por força de lei, ser constrangidos de forma alguma ou impedidos de realizar quaisquer atividades. A negociação se dá diretamente com os responsáveis financeiros.
No ensino superior, a situação é diferente. De acordo com um levantamento realizado pela Serasa, existe uma mudança importante em curso no Brasil: não são mais as famílias que bancam os estudos dos jovens na maior parte dos casos. Agora, 9 em cada 10 estudantes afirmam bancar as mensalidades sozinhos.
Quando eles passam por dificuldades financeiras, acabam por prejudicar seu ciclo de formação. A pesquisa aponta que 44% dos estudantes que já tiveram dívidas precisaram trancar o curso justamente por não conseguir pagar as mensalidades em dia. E mais: contas em atraso levam 24% dos entrevistados a ter dificuldade de se concentrar durante as aulas.
Entre os principais motivos para interromper os estudos, o desemprego aparece em primeiro lugar, seguido da necessidade de priorizar outras contas e, em terceiro, casos de redução na renda.
Desde 1999, a Lei Federal n° 9.870 define as normas para a relação entre as instituições de ensino e os responsáveis financeiros. Estabelece, por exemplo, que uma escola não pode impedir que um aluno, cuja situação se encaixa como inadimplente, deixe de frequentar a sala de aula e os demais ambientes escolares durante o semestre (no caso das faculdades) ou ano letivo (para as escolas).
Em outras palavras, a instituição de ensino pode recusar a rematrícula ao final do período, ainda que o ideal seja sempre encontrar outros caminhos.
Existem formas de reduzir o impacto da inadimplência, como facilitar os meios de pagamento, oferecer condições amigáveis para negociar as dívidas e manter canais de comunicação abertos, com clareza e transparência.
Também é fundamental estabelecer internamente uma trilha de cobrança bem definida, com processos claros e funções bem delegadas. Assim fica mais fácil e eficiente conduzir o diálogo com os responsáveis financeiros, sem evitar o tema. Procedimentos padronizados também transmitem segurança para as próprias famílias, que já estão em uma situação de fragilidade.
Todos esses caminhos podem ser trilhados com o apoio de um parceiro especializado em gestão de finanças escolares, que ainda proporciona inadimplência zero.
É possível retirar a inadimplência da rotina de uma escola ou uma faculdade privada: o isaac garante o pagamento do valor integral das mensalidades, na data combinada. Essa é a proposta de valor da maior plataforma financeira e de gestão para a educação.
A garantia de contar com as mesmas entradas todos os meses tem o potencial de transformar a gestão financeira das instituições de ensino privadas. Elas passam a contar com a previsibilidade necessária para cumprir suas obrigações fixas, por exemplo.
Mas, para além disso, conseguem planejar ações adicionais, desde reformas e ampliações até a abertura de novas sedes, a atualização de equipamentos tecnológicos ou o investimento em campanhas de marketing, especialmente no período de rematrículas.
Uma escola parceira do isaac recebe, em média, até 20% a mais no dia do repasse. A inadimplência continua existindo, inevitavelmente, mas a plataforma apoia as escolas na negociação, com canais de atendimento próprios e soluções digitais que facilitam a comunicação e a negociação.
Os responsáveis financeiros têm acesso à plataforma meu isaac para acompanhar o status das mensalidades, realizar pagamentos em Pix, boleto ou cartão e resolver pendências em poucos cliques.
Já os gestores escolares acompanham todo esse processo, com total transparência, utilizando a plataforma isaac. Aliás, 95% das escolas parceiras afirmam que, com o isaac, passaram a contar com maior visibilidade da operação.
Além disso, 94% afirmam que, graças à parceria, têm mais tranquilidade para investir em projetos de crescimento. As escolas parceiras também identificam 30% a menos de famílias com pendências na ocasião da matrícula.