O orientador educacional garante o desenvolvimento pleno do aluno, conectando atividades escolares e fortalecendo o engajamento entre estudantes, família e comunidade.
Garantir o desenvolvimento do aluno de forma plena, ajudando os jovens a conectar as diferentes atividades escolares e construindo um contexto que apoia a evolução do aprendizado. Mediar as relações entre estudantes, família, escola e comunidade, de forma a fortalecer o engajamento.
Essas são algumas das principais missões de um orientador educacional. Trata-se de uma profissão crucial de liderança em gestão escolar que garante a capacidade de acolhimento da escola, de forma que os gestores possam atuar de maneira integrada e com foco no objetivo mais importante de toda instituição de ensino: formar a próxima geração.
O papel do orientador escolar foi organizado no início do século 20, nos Estados Unidos, com o surgimento dos primeiros profissionais dedicados a prestar orientação educacional e profissional. O professor americano Frank Parsons, nascido em 1854 e falecido em 1908, é considerado um pioneiro dessa prática. É o que aponta um artigo dedicado a narrar sua trajetória, publicado por dois professores com formação no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
O texto informa: "Parsons percebeu a importância da preparação para a transição da escola para o trabalho e que alguém deveria auxiliar os jovens nesse processo, pois essa ação poderia gerar mudanças sociais significativas ao facilitar a melhor adaptação do jovem às ocupações."
Essa era uma preocupação antiga das instituições de ensino: garantir que os jovens praticassem o autoconhecimento e entendessem como transformar suas habilidades — e seu perfil pessoal — em práticas profissionais e sociais. Mas foi há 120 anos que as instituições de ensino começaram a organizar estratégias capazes de apoiar os estudantes.
A novidade chegou rapidamente ao Brasil. Já na década de 1920, surgiram as primeiras iniciativas de sistematizar a função, que ainda não tinha o nome atual. Em 1931, surgiu o Serviço de Orientação Profissional e Educacional, integrado ao Departamento de Educação do Estado de São Paulo.
Em 1942, com o decreto-lei nº 4.073, que estabelecia a lei orgânica do ensino industrial para o atual ensino médio, surgia oficialmente a profissão do orientador educacional. O texto dizia: “Os orientadores educacionais farão parte dos corpos docentes, sendo a sua formação, e os seus estudos de aperfeiçoamento ou especialização, feitos em cursos apropriados.”
Em 1961, outra decisão governamental, a lei nº 4.024, também conhecida como Lei de Diretrizes e Bases, e que organizou a educação da época, estabeleceu a obrigatoriedade da presença do orientador educacional, desde o atual ensino fundamental.
Até que, nos anos 1980, seguindo uma tendência mundial, a atividade ganhou um viés mais amplo, agora voltando não apenas para o desenvolvimento individual numa profissão, como também com a formação política e social e a preocupação com a comunidade do entorno.
As atribuições do orientador são atualmente descritas pelo decreto-lei nº 72.846/73 e incluem:
Considerando a importância de aproximar a realidade escolar da vida em família e em sociedade, o orientador escolar trabalha para que os alunos tenham consciência do meio em que vivem e do contexto global em que estão inseridos.
Para isso, o orientador educacional foca em lidar com uma série de desafios, que vão contribuir para o sucesso de uma formação educacional mais completa e conectada com o momento histórico e as demandas da sociedade.
Também faz parte da atividade mediar conflitos, atuando junto aos professores e aos familiares, em casos de indisciplina e de dificuldades no âmbito pedagógico. Com o acompanhamento cuidadoso do momento de cada estudante, é possível identificar rapidamente situações de dificuldades.
E assim garantir que elas sejam encaradas com transparência e empatia, buscando o apoio de profissionais de outras áreas, como a psicologia, quando necessário.
Dessa forma, enquanto o professor se dedica ao currículo disciplinar, o orientador contribui com a construção de valores e relações interpessoais, com foco em aspectos socioemocionais da formação.
É, portanto, um profissional que circula para além dos limites de sua sala, interagindo com os docentes, eventualmente buscando as salas de aula para dialogar com as turmas de alunos. E também atua junto com as famílias e a comunidade em geral.
A qualidade do trabalho de gestão de uma escola depende do desempenho de profissionais de diferentes áreas. Algumas mais ligadas à prática pedagógica em si. Outras são comuns em empresas de outros setores. É o caso da gestão financeira, fundamental para o bom funcionamento de qualquer organização – inclusive as instituições de ensino.
A gestão financeira garante o melhor suporte para o sucesso das atividades pedagógicas. É com fluxo de caixa saudável e planejamento que se avança com as demais atividades que envolvem o contato diário com os alunos e suas famílias.
É neste sentido que o isaac tem muito a contribuir – e já o faz, para mais de 1.700 escolas parceiras, que atendem mais de 650 mil alunos em todo o território nacional.
Trata-se da maior plataforma escolar de soluções financeiras feita para instituições de ensino particulares. Além de garantir o pagamento das mensalidades em dia, o isaac conta com parcerias exclusivas, com soluções líderes de mercado, que impulsionam a gestão, com inteligência de dados e ferramentas que otimizam a tomada de decisão.
Assim, com base em dados, é possível apoiar outras áreas da escola, manter um fluxo de matrículas e rematrículas consistente e apoiar o trabalho de profissionais cruciais para o sucesso da escola, como o orientador vocacional.