Confira ideias de como apresentar os personagens e lendas do folclore brasileiro para os alunos.
Em 22 de agosto comemora-se o Dia do Folclore! Uma data importante para as escolas incentivarem e ensinarem aos alunos as principais tradições da cultura popular brasileira.
O folclore brasileiro é composto por uma variedade rica de manifestações culturais, como festas, danças, músicas, cantigas e lendas que envolvem diversos personagens lúdicos, como Saci-pererê, Curupira, Boitatá, Iara, Mula sem Cabeça e outros - que merecem ser lembrados e que, certamente, vão encantar as crianças.
Mais do que valorizar essa data, as instituições de ensino contribuem para que esses costumes típicos do país não se percam e continuem sendo transmitidos de geração em geração.
O Dia do Folclore é comemorado internacionalmente em 22 de agosto. No Brasil, a data passou a ser celebrada apenas em 1965, com o objetivo de garantir a preservação do folclore brasileiro.
Neste mesmo dia, porém em 1846, o escritor inglês William John Thoms foi o responsável por criar a palavra “folklore”, que é a junção de “folk” (povo) com “lore” (saber).
De acordo com Thoms, o significado de folclore é “saber tradicional de um povo”.
São inúmeras as possibilidades para trabalhar o Dia do Folclore em sala de aula. Dá uma olhadinha nas dicas valiosas que preparamos para você, gestor, sobre como comemorar essa festa cultural na sua escola!
Saci-Pererê, Iara, Bumba meu Boi, Lobisomem, Boitatá, Mula sem Cabeça e Curupira, geralmente, são os personagens mais lembrados e que costumam fazer sucesso quando falamos sobre o folclore na Educação Infantil.
Que tal contar essas lendas para os alunos? Os pequenos simplesmente adoram ouvir histórias e, especialmente essas, que são super atrativas. Livros ilustrados podem deixar a atividade mais divertida e vão atrair ainda mais a atenção deles!
Outra possibilidade bem interessante é usar fantoches e fazer uma contação de histórias sobre os personagens.
A variedade do folclore brasileiro é incrível e o torna ainda mais mágico. Até mesmo na culinária é possível destacar as tradições de cada região.
Se no Norte tem o peixe assado e o pato ao tucupi, no Nordeste o que faz sucesso é o acarajé e a carne de sol.
Já no Centro Oeste a galinhada e o arroz com pequi é tradição, enquanto no Sudeste a feijoada e o tutu do feijão é que ganham destaque.
No Sul, por sua vez, o pinhão assado, barreado e o bom churrasco não podem faltar.
Os alunos ficam curiosos ao conhecer a cultura de cada região, ainda mais quando o assunto é culinária, com pratos tão diversos. E será que eles conhecem todos esses sabores?
Preparar um desses pratos pode ser bem divertido e uma boa maneira para aprender as comidas típicas de outras regiões.
Só certifique-se com as famílias sobre a rotina alimentar de cada aluno, já que muitas dessas comidas são fortes e alguns podem não estar acostumados com os temperos.
Além dos famosos personagens das lendas e das comidas típicas, também é possível abordar o folclore na Educação infantil por meio das brincadeiras!
Peteca, amarelinha, pião, bola de gude e elástico são alguns exemplos que marcaram a tradição do folclore brasileiro. Com certeza muitos de vocês, gestores, já devem ter se divertido com alguns desses brinquedos ou jogos na infância, não é mesmo?
Com o cenário cada vez mais urbanizado, tecnológico e industrial, existe o receio de que essas brincadeiras se percam com o passar do tempo. Por isso, ensinar os alunos é uma maneira de preservar esses passatempos tradicionais.
Além de a escola poder desempenhar o papel de mostrar essas diversões para os alunos, é possível ir ainda mais além.
A participação dos familiares na vida escolar dos filhos é fundamental até mesmo para o bom rendimento dos alunos. Confira aqui algumas dicas para ampliar a participação das famílias.
Certamente, vale a pena planejar uma atividade que envolva avós e netos. Incentive os alunos a perguntarem quais dessas brincadeiras eram as preferidas dos avós - já que muitas dessas estavam presentes na infância dos avós. Que tal unir o útil ao agradável e aproximar os vovôs e as vovós da escola por meio do folclore?
Depois, a criança pode até contar em sala de aula, durante uma roda de conversa, sobre as descobertas que fez.
A atividade pode ganhar ainda alguns recursos tecnológicos se a escola enviar um comunicado aos responsáveis pelos estudantes, explicando a proposta e pedindo para que as famílias gravem um vídeo de os avós contando, e até mesmo demonstrando, suas brincadeiras favoritas de quando eram crianças.
Depois, finalize a atividade fazendo uma exibição desses vídeos em sala de aula. Olha só que legal e interativo!
As cantigas de roda são uma atividade lúdica, de caráter folclórico, e muito divertidas. Veja algumas que podem ser apresentadas e cantadas pelas crianças na escola:
- A barata diz que tem
- Alecrim
- Cai cai balão
- Capelinha de melão
- Ciranda cirandinha
- Eu entrei na roda
- Fui no Itororó
- Peixe vivo
- Pirulito que bate bate
- Se esta rua fosse minha
- Terezinha de Jesus
Para que essas lendas, danças, cantigas e brincadeiras continuem sendo valorizadas e para manter as tradições da cultura popular brasileira, a coordenação pedagógica e os docentes podem incluir o folclore no plano de aula da Educação infantil, por exemplo.
Dessa forma, é possível trabalhar esse tema, tão amplo e bonito, ao longo do ano letivo, e não apenas no Dia do Folclore.
Desenvolver atividades artísticas em sala de aula é fundamental para o desenvolvimento infantil, tanto no aspecto físico, quanto cognitivo e emocional.
A magia e o encantamento do folclore podem ser perfeitamente explorados nas aulas de Educação artística, ampliando ainda mais o conhecimento e a percepção que as crianças vão construir sobre as crenças do nosso país.
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