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Pedagógico

Dia do Leitor: dicas para incentivar a leitura na escola

Celebrada todos os anos em 7 de janeiro, a data convida as escolas a refletir sobre a importância de formar leitores capazes de entender o mundo.

Publicado em
7/1/2025
07 min
💡 Dica: se a palavra estiver azul, ela é clicável e te leva ao link com mais detalhes!

“Ler mudou, muda e continuará mudando o mundo”. A frase da escritora Virginia Woolf, nascida em 1882 e falecida em 1959, permanece atual. Neste contexto, o incentivo à leitura é crucial para formar uma sociedade preparada para lidar com todas as situações que se apresentam diante dela.

A leitura é uma prática que pode ser construída e incentivada desde a educação infantil, passando pela adolescência, com amplos benefícios de longo prazo para a formação das novas gerações, e a escola exerce um papel fundamental neste cenário. 

Por isso, garantir que a leitura se torne uma atividade rotineira na escola representa uma missão das mais relevantes. O Dia do Leitor pode ser uma ótima oportunidade para convidar as escolas a refletirem sobre estratégias pedagógicas produtivas. Saiba mais!

Quando surgiu o Dia do Leitor?

Em 7 de janeiro de 1928, o poeta e jornalista Demócrito Rocha fundou no Ceará o jornal “O Povo”. 

O nome foi escolhido como resultado de uma votação popular. A data posteriormente se consolidaria como o Dia do Leitor, em homenagem ao papel crucial do veículo na divulgação do movimento literário modernista local.

O “Suplemento Maracujá”, lançado pelo jornal, ajudou a difundir a produção de intelectuais cearenses que ganharam dimensão nacional, como Rachel de Queiroz e Antônio Filgueiras Lima.

Dicas para incentivar a leitura na infância e adolescência

O Dia do Leitor relembra a importância de utilizar a leitura a fim de estimular a imaginação, aumentar o repertório cultural e contribuir para a criatividade

Os responsáveis pela gestão escolar podem usar a imaginação para criar rotinas de leitura na escola e transformar seus alunos em leitores apaixonados. Segue abaixo algumas dicas para aumentar o engajamento dos alunos para as práticas de leitura. 

1. Crie rotinas de leitura em sala de aula

Estabelecer horários regulares para ler em sala de aula ajuda a criar hábitos. Assim, o convívio com os livros passa a fazer parte do dia a dia dos alunos. Quanto antes esta disciplina estiver estabelecida, mais as crianças crescem envolvidas pela leitura.

2. Estipule um tempo para leitura 

Definir prazos para os alunos concluírem a leitura de um texto ajuda tanto na missão de constituir uma rotina quanto na satisfação alcançada pelos jovens. Afinal, concluir missões ajuda a fortalecer o comprometimento com a prática.

3. Ofereça opções de livros 

Existem livros necessários para a formação, e também aqueles que são consumidos por prazer. Identificar as preferências dos alunos e oferecer opções de gêneros e subgêneros literários ajuda a formar uma geração de leitores.

4. Faça rodas literárias

Com as rodas literárias, os alunos podem compartilhar suas percepções sobre os livros com seus colegas de classe e, assim, aumentar o interesse e o engajamento dos alunos para práticas de leitura em sua rotina. 

Conheça o cenário da leitura no Brasil

Realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), sem fins lucrativos, criada e mantida pelas entidades do livro (Abrelivros, CBL e Snel), com a missão de transformar o Brasil em um país de leitores, a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil chegou em 2024 a sua mais recente edição.

Foram ouvidas 5.504 pessoas, moradoras do Brasil de mais de cinco anos de idade. Do total, 17% cursam o ensino fundamental I, 23% o fundamental II e 36%, o ensino médio. O trabalho aponta que o percentual de leitores no Brasil vem caindo: foram 55% em 2007, 50% em 2011, 56% em 2015, 52% em 2019 e 47% em 2024.

Em números absolutos, são 93,4 milhões de leitores atualmente, contra 100,1 milhões em 2019 e 104,7 milhões em 2015. Leitor, para efeito do levantamento, é aquele que leu, inteiro ou em partes, pelo menos um livro de qualquer gênero, impresso ou digital, nos últimos 3 meses.

As principais conclusões apontadas pelo levantamento traçam um panorama do relacionamento dos brasileiros com os livros.

1. O principal objetivo para ler é gosto pessoal

O trabalho indica que os motivos que levam à leitura são, principalmente, gosto pessoal, com 24% do total; distração, com 15%, e atualização cultural ou conhecimento geral, empatado também com 15%. 

Entre as crianças de 5 a 10 anos, 38% dizem ler por gosto, mas este percentual diminui com o passar do tempo – vai de 31% a 34% ao longo da adolescência.

2. Autores brasileiros lideram as preferências

Pela ordem, os escritores mais lidos do país, por adultos e crianças, são: Machado de Assis, Monteiro Lobato, Mauricio de Sousa, Augusto Cury, Paulo Coelho, Jorge Amado, Zibia Gasparetto, Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade e Chico Xavier.

3. A escola perdeu espaço como local de leitura

A maioria dos entrevistados, 85%, cita a própria casa como local preferencial para ler. O percentual de participantes que menciona a escola como espaço privilegiado para conviver com livros chegou a 19% em 2024, o menor indicador já registrado – em 2007, eram 35%, e desde então o indicador caiu para 33% em 2011, 35% em 2015 e 23% em 2019.

4. Os estudantes leem mais

Entre os estudantes, 77% são leitores, mais do que o dobro do percentual daqueles que não estudam. Com relação aos matriculados em escolas, 63% dos alunos do ensino superior leem. 

O percentual é de 49% entre os alunos dos anos finais do ensino fundamental, 48% no ensino médio e 40% nos anos iniciais do ensino fundamental.

Qual o papel do orientador educacional no incentivo à leitura?

A formação de cada aluno é consequência direta de seu letramento, que se traduz não só na alfabetização tradicional, mas também na capacidade de ler o mundo e interpretar as correlações entre os fatos e as relações entre a sociedade e as pessoas.

Nesse sentido, a tarefa de criar leitores atentos e conscientes extrapola o ambiente da sala de aula e pode ser assumida por toda a comunidade escolar. O orientador educacional surge nesse cenário com um papel de grande destaque, já que ele é capaz de orquestrar ações coordenadas em busca do processo formativo o mais completo possível.

Surgida no século 19 e desenvolvida no Brasil a partir da década de 1920, a atividade ganhou contornos mais complexos desde os anos 1980. Atualmente, o orientador trabalha para que os alunos tenham consciência do meio em que vivem e do contexto global em que estão inseridos, considerando também as lições da história. 

Dessa forma, enquanto o professor se dedica ao currículo disciplinar, o orientador contribui com a construção de valores e relações interpessoais, com foco em aspectos socioemocionais da formação, com potencial para aumentar exponencialmente a capacidade de entender o mundo.

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Desta forma, gera previsibilidade financeira para apoiar novos investimentos, incluindo em bibliotecas, assim como libera o tempo das equipes para focar em soluções relevantes para a formação dos estudantes, apoiando atividades que envolvem, por exemplo, o Dia do Leitor.

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