Confira algumas sugestões que podem contribuir para destacar a atuação e aprendizado dos alunos dentro da sala de aula, e ainda estar de acordo com a BNCC
Você, gestor, já reparou que logo nas primeiras linhas do documento que lista as competências gerais da Educação Básica, a BNCC - Base Nacional Curricular Comum traz em destaque a importância do protagonismo dos alunos?
Entre as orientações para o desenvolvimento integral das crianças e dos adolescentes está a recomendação para que eles tenham mais autonomia no processo de ensino e aprendizagem e na construção do seu projeto de vida.
Para alcançar esse objetivo, existem vários caminhos e inúmeras possibilidades. Mas tem uma delas, em especial, que é super importante: a leitura na Educação.
Focar no desenvolvimento da leitura dos alunos na escola é um caminho brilhante para impulsionar o protagonismo estudantil. Saiba a importância da sua escola fazer isso!
Alguns especialistas em Educação afirmam que as crianças e adolescentes que têm contato com a leitura desde cedo, acumulam diversos benefícios ao longo da vida, como maior concentração, boa capacidade de memória, bom raciocínio e melhor compreensão.
E essa listinha vai ainda mais além. Afinal, o poder que a leitura para Educação e Alfabetização tem, é algo transformador, no sentido literal da palavra.
E a escola tem um grande papel neste processo. Geralmente, na Educação Infantil inicia-se o incentivo à leitura por meio de alguns projetos, como contação de histórias e clube do livro.
De maneira lúdica, os professores apresentam as letras, possibilitando que as crianças ampliem o vocabulário. Subindo degrau por degrau na escada do conhecimento, os alunos vão se desenvolvendo.
No Ensino Fundamental, o contato com o mundo da leitura e da escrita é intensificado, justamente para que o aluno seja alfabetizado e alcance uma boa compreensão de texto.
Aos poucos, vão conseguindo juntar as sílabas e, então, começam a ler as palavras e, depois, as frases. É lindo acompanhar essa evolução, não é mesmo?
Não há como negar que a magia da alfabetização já está acontecendo. Sabemos o quanto isso é gratificante para as famílias e para os educadores e, realmente, é motivo para celebrar!
Mas, também, é preciso entender que é necessário avançar ainda mais para que esse aluno conquiste seu protagonismo e seja o autor da sua própria jornada.
É nesta hora que coordenadores e professores precisam estar unidos para garantir que essa leitura conquistada seja eficiente.
Afinal, saber compreender um texto e entender toda sua mensagem é um grande passo para construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Conseguir fazer reflexões após uma leitura é assumir o protagonismo estudantil, o que leva a novos questionamentos e até mesmo a construção de argumentos.
E, quando a escola consegue despertar esse senso crítico nos estudantes, por meio da leitura, ela está contribuindo para formar cidadãos mais ativos e conscientes!
São eles, os alunos, que estão desde cedo aprendendo sobre a importância da leitura na Educação, que vão poder fazer a diferença no futuro!
Mas e no Ensino Médio? Se esses estudantes já foram incentivados a leitura, quando pequenos, e se já estão plenamente alfabetizados, qual a importância da leitura na Educação nesta faixa etária?
Ela continua sendo fundamental! A leitura amplia o repertório cultural, o que é essencial para conseguir boas notas nos vestibulares e no ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio.
É no Novo EM que os educadores têm a oportunidade de fortalecer ainda mais a Educação e a Alfabetização. E como o Novo Ensino Médio transforma o aluno em protagonista?
Ao se tornarem pessoas que leem com frequência, os estudantes passam a conhecer muitos temas, diversas culturas, outras realidades e novas experiências.
Aprendendo uma diversidade de assuntos, os alunos começam a desconstruir alguns preconceitos, podem diminuir os julgamentos e, ainda, fortalecem mais o senso crítico.
E, no meio disso tudo, cria-se uma possibilidade bem interessante. Um jovem que tem o gosto pela leitura, que faz isso no seu dia a dia de maneira muito tranquila, sem esforço ou por se sentir obrigado, passa a buscar conteúdos para se informar sobre assuntos que têm interesse, curiosidade e/ou afinidade.
Lembra que era exatamente isso que a gente queria? Pois aconteceu: a leitura favoreceu o protagonismo desses alunos.
Quando uma instituição de ensino incentiva o protagonismo dos estudantes, os resultados positivos são bem fáceis de visualizar e, aos poucos, vão mostrando seus efeitos em diversos ambientes e até mesmo na comunidade escolar.
Como não poderia ser diferente, um dos principais beneficiados são os próprios alunos. Eles ficam mais participativos, mais engajados e, por terem autonomia no processo de ensino e aprendizagem, tudo passa a fazer mais sentido.
Vamos imaginar duas situações, que servem apenas para ilustrar, ok? Um professor chega em sala de aula e fala que para a próxima semana ele quer que os estudantes leiam 20 páginas de um determinado livro que fala sobre o Bicentenário da Independência do Brasil.
Já outro educador convida seus alunos a buscarem imagens sobre o 7 de Setembro e pede para eles trazerem nas próximas aulas sugestões de textos que abordem essa data de uma maneira mais crítica, mostrando que nem todos os envolvidos da história foram retratados no quadro “Independência ou Morte”.
Essas são duas maneiras, bem diferentes, de como abordar a Independência do Brasil nas aulas de História.
O segundo exemplo, onde o professor não coloca a leitura como algo obrigatório, mas sim, incentiva os alunos a buscarem de maneira autônoma esse conhecimento, deve ser mais bem aceito pelos alunos, você também não acha?
Essas crianças e adolescentes, que têm a oportunidade de atuarem como verdadeiras protagonistas, se sentem mais valorizadas e estimuladas.
Como é de se esperar, quando os estudantes gostam da escola e sentem prazer em aprender, a evasão escolar vai deixando de ser uma preocupação dos gestores.
Todo esse clima também chega nas famílias, que ficam cada vez mais satisfeitas e confiantes com a escolha pela instituição de ensino, ao perceberem que os filhos estão aprendendo e que, melhor ainda, estão animados por isso!
Nessa história toda, quem também sai ganhando é a própria escola. Ao trazer para o dia a dia projetos inspiradores, como o incentivo à leitura buscando favorecer o protagonismo estudantil, ela acaba se destacando na concorrência.
E são programas assim que também auxiliam na captação e retenção de alunos. Sobram motivos para trazer, cada vez mais, essas iniciativas para sua instituição e transformar a Educação, não é mesmo?
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