Em 8 de setembro, quando a UNESCO divulga o Dia Mundial da Alfabetização, as escolas são celebradas por sua importância para formar cidadãos conscientes
Todos os anos, no mundo inteiro, o dia 8 de setembro é celebrado como o Dia Mundial da Alfabetização. A data foi definida em 1966, por decisão da Organização das Nações Unidas (ONU), e desde 1967 é marcada por eventos organizados ou influenciados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
O objetivo é ressaltar, para o público, os formadores de políticas públicas, e imprensa e os próprios profissionais de educação, sobre a importância da alfabetização para o desenvolvimento social e econômico mundial.
Dentre tantas datas comemorativas importantes do calendário escolar, incluindo o Dia Internacional da Educação, celebrado, também pela Unesco, todos os dias 24 de janeiro, o Dia Mundial da Alfabetização se destaca por ter uma relevância muito ampla. Afinal, alfabetizar uma criança é uma das tarefas primordiais de uma sociedade inclusiva, justa, democrática e próspera.
Você já imaginou como seria a sua vida se não fosse alfabetizado? Quantas oportunidades teria deixado para trás, quantos livros, mensagens ou notícias não teria lido, quantas vezes teria deixado de lutar pelos seus direitos como cidadão, quantos lugares não teria conhecido…
É uma lista enorme, tão grande quanto a importância da alfabetização na sua vida para estar onde está, inclusive conseguindo ler e compreender o conteúdo desse post!
Alfabetização é o processo de aprendizagem que consiste em ensinar crianças a ler e escrever seguindo as normas gramaticais de um determinado idioma. Não se refere apenas ao ato de ler um texto, ou escrever letras, mas de interpretar e compreender a linguagem escrita.
Esse processo é uma etapa de extrema importância para a formação de qualquer indivíduo, independente de classe social, raça, religião, gênero ou idade. Por isso mesmo, a alfabetização é um direito humano fundamental, que dá acesso à ampla cidadania – e a todo o currículo escolar que se segue posteriormente.
Como defende a UNESCO, é a base para as pessoas adquirirem conhecimentos, habilidades, valores, atitudes e comportamentos mais amplos, que contribuem para promover uma cultura de paz duradoura.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é direito de todo ser humano ter acesso à alfabetização e educação de qualidade, garantindo amplas possibilidades de desenvolvimento que interferem na emancipação como indivíduo. Inclusive, o acesso à educação é um dos Direitos Humanos - documento oficial apresentado na Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948.
Segundo o artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos: "A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito."
A alfabetização também abre portas para diversas oportunidades que tendem a aprimorar a vivência na sociedade de forma conjunta, mas principalmente individual.
Uma pessoa alfabetizada possui melhor entendimento do que acontece no meio social como um todo, e permite que possa estudar e se posicionar diretamente a respeito dos seus direitos como cidadão – é preciso lembrar que a cidadania é um direito garantido a todos os brasileiros, alfabetizados ou não, mas seu exercício é aprimorado quando passa pelo processo de alfabetização.
Quando alfabetizada, uma pessoa possui mais autonomia, uma vez que ela conseguirá realizar diversas ações do cotidiano sem necessitar da ajuda de outras, além de ter maior acesso à cultura, lazer, leitura e escrita, proporcionando mais conhecimento em diversos campos pessoais, educacionais e profissionais.
Infelizmente, as taxas de analfabetismo por todo o mundo ainda são alarmantes, principalmente em países menos desenvolvidos. O mais recente levantamento universal feito pela UNESCO estima que cerca de 617 milhões de crianças e adolescentes ainda não adquiriram habilidades mínimas, e até mesmo as mais básicas, de leitura, escrita e matemática, e em torno de 773 milhões de pessoas adultas ainda não sabem ler ou escrever, nem mesmo assinar o próprio nome.
No Brasil, os indicadores vêm melhorando. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de alfabetização subiu quase 20 pontos percentuais em seis décadas e alcançou 93% da população.
A entidade aponta que, no Brasil, das 163 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 15 anos, 151,5 milhões sabem ler e escrever ao menos um bilhete simples, mas 11,4 milhões não têm essa habilidade mínima. Em 1940, menos da metade da população era alfabetizada, 44%.
Ainda assim, o percentual representa um aumento em relação aos dados de 2022, que indicavam que o analfabetismo alcançava 5,6% da população. Além disso, é preocupante pensar que mesmo uma pequena porcentagem da população no país é analfabeta, dada a importância da linguagem escrita na sociedade.
Tornar a alfabetização prioritária e disseminar o conhecimento para todos os indivíduos e suas sociedades ainda é um grande desafio para todos os países. Mas existem estratégias práticas para apoiar este momento tão crucial para a formação dos jovens. Conheça algumas:
1. Leia muito: Essa dica vale para profissionais de educação e também para os familiares: quanto maior o convívio das crianças com textos, mais natural tende a ser o processo de aprendizagem. Ler histórias rotineiramente contribui para desenvolver a atração pela palavra escrita.
2. Usar jogos: A gamificação do ensino torna as aulas mais atraentes para as crianças, inclusive na fase de alfabetização. A dinâmica lúdica tende a despertar o interesse por traduzir o mundo na forma de palavras, estabelecendo relações entre letras e sons e apontando semelhanças e diferenças entre fonemas.
3. Contar com a criatividade: Muitas vezes, buscar soluções inovadoras, levando em conta a situação de cada escola, pode se mostrar útil. Foi o que fizeram as educadoras que criaram juntas um livro didático em tupi-guarani para alfabetizar as crianças indígenas da comunidade da aldeia de Tapirema, localizada em Peruíbe (SP).
Como garantir o melhor desempenho pedagógico da escola, numa fase tão crucial para a formação de jovens, como é a alfabetização? Para que uma instituição de ensino possa se dedicar a formar cidadãos preparados para o mundo, a gestão financeira precisa estar bem organizada.
Só assim as equipes terão tempo e disponibilidade para acompanhar inovações no setor e pensar em soluções para os desafios apresentados pela sociedade contemporânea. E um parceiro habilitado para apoiar esta jornada pode contribuir diariamente para os profissionais de educação encarem este desafio.
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