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Pedagógico

Eleições na escola: como abordar o tema em sala de aula?

Não é uma tarefa fácil falar de política na escola, ainda mais em época de eleições. Mas com atividades lúdicas e educativas, é possível trabalhar o assunto

Publicado em
23/9/2022
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💡 Dica: se a palavra estiver azul, ela é clicável e te leva ao link com mais detalhes!

Faltando pouco mais de alguns dias para as Eleições de 2022, o clima eleitoral já ocupa a maioria dos espaços, como os lares, bares, restaurantes e o trabalho. Mas há um lugar que, de maneira super compreensível, enfrenta uma certa resistência para se falar sobre este assunto: a instituição de ensino.

Em um cenário tão tenso e desafiador, são inúmeros os gestores que compartilham, atualmente, da mesma dúvida: como falar de política na escola?

Primeiramente, saiba que essa angústia não é apenas sua. São muitos os mantenedores e diretores que estão com receio de levar as eleições para dentro da sala de aula e os debates ficarem mais quentes do que deveriam, prejudicando até mesmo o aprendizado e a imagem da escola.

Mas, se você, gestor, também acredita que o processo eleitoral é uma rica oportunidade para falar com os alunos sobre democracia e, assim, ajudar a construir uma sociedade mais consciente, saiba que é possível, sim, abordar as eleições presidenciais sem gerar conflitos na escola.

E sabe como fazer isso? Por meio das atividades lúdicas e educativas! Confira as sugestões que preparamos para você e se inspire.

 

5 atividades para abordar as eleições na escola

Desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, há diversas atividades sobre política na escola que podem ser desenvolvidas de maneira leve, tranquila, educativa e lúdica, sem dar margem para discussões mais quentes.

Veja as sugestões que preparamos para ajudar você e sua equipe pedagógica a abordarem o tema eleições na escola.

1. Simule um pleito fictício

Que tal realizar um pleito fictício com os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental? Nesta faixa etária, eles ainda gostam muito do mundo da fantasia e da imaginação. Por isso, aposte – sem medo de errar – no lúdico.

Imagina que divertido, além de educativo, pode ser criar uma eleição em que os candidatos a presidente e vice-presidente são animais? Quais são as ideias que um cachorro iria defender? O que um gato iria argumentar em um discurso?

Dá para deixar a proposta mais elaborada e substituir os bichos fictícios pelos próprios alunos, que podem elaborar um plano de governo e apresentar para a turma.

Então, os demais estudantes avaliam as propostas e fazem uma eleição simulada.

Para as crianças, será uma primeira experiência sobre democracia e o exercício do voto, conceitos que eles vão aprender brincando, sem a necessidade de entrar em discussões sobre partidos políticos, por exemplo.

2. O que eles melhorariam no bairro?

Não é preciso ir muito longe para falar de política na escola. Na Educação Infantil, uma maneira bem didática e simples para trazer esse assunto é estimular as crianças a perceberem o ambiente em que vivem.

Em roda, a professora da turma pode perguntar sobre o bairro onde eles moram e o que precisa ser melhorado. Há buracos no asfalto? Ocorre falta de água? Tem lixo descartado em lugares irregulares?

Como eles ainda são pequenos, é interessante ajudá-los a fazer esses apontamentos. Mas é importante, também, incentivá-los a pensar em soluções e como eles podem contribuir para melhorar esses problemas.

3. As eleições e a ética

Falar sobre ética nas eleições também é bem importante para formar cidadãos conscientes e que contribuam para uma sociedade mais justa.

Aqui o tom é um pouco mais sério, o que não significa que a conversa precisa ser um pouquinho mais séria, ok? Mas talvez seja melhor abordar com os anos finais dos ensinos Fundamental e Médio.

Explique que os candidatos eleitos representam a vontade popular, que expressou seu desejo por meio do voto e, sendo assim, jamais deve ser vendido ou utilizado como moeda de troca.

Então, é hora de abordar que as propostas dos políticos precisam pensar no bem coletivo e não individual.

4. Representante de turma

Uma ação interessante e que simula muito bem a vida política, porém no ambiente escolar, é escolher um representante da turma.

Por meio dessa atividade, o professor pode fazer uma analogia com as eleições do Brasil, explicando que o representante é alguém que tem a finalidade de ser a “voz” da turma.

E o representante, por sua vez, precisa atuar de maneira que prevaleça a vontade coletiva e não apenas dos seus desejos individuais.

5. Grêmio estudantil

Entre as sugestões de atividades sobre política na escola, o grêmio estudantil é uma delas que os alunos dos ensinos Fundamental e Médio adoram. A formação do grêmio envolve eleições e os candidatos também precisam apresentar propostas, algo que lembra muito o real cenário eleitoral.

De maneira livre e autônoma, os estudantes eleitos representam todos os demais alunos e um dos seus papéis é ampliar o diálogo com toda a comunidade escolar. Vale a pena aproveitar o momento para colocar essa ideia em prática!

 

Por que as escolas devem falar sobre as eleições de 2022?

No Brasil, o voto é obrigatório apenas para os jovens maiores de 18 anos. Entretanto, embora seja facultativo, os adolescentes de 16 e 17 anos também podem ir às urnas.

Esse já seria um bom motivo para as eleições serem discutidas, ao menos, no Ensino Médio, certo?

Afinal, as instituições de ensino também devem participar do processo de instruir esses jovens eleitores a desenvolverem senso crítico para ter condições de avaliar os candidatos.

Mas, se queremos uma sociedade mais justa e igualitária, não seria muito sensato as crianças e os menores de 15 anos deixarem de participar desse processo, concorda?

Aprender sobre as eleições é aprender sobre democracia, cidadania e sobre as regras para o bom convívio em comunidade.

E esses são pontos que não devem ser debatidos apenas quando se tem idade suficiente para tirar o título de eleitor. Quanto mais cedo as crianças puderem aprender sobre tudo isso, melhor para elas e para todos nós!

Evite falar sobre o cenário político do Brasil

Você conseguiu perceber que é possível falar sobre eleições na escola, mas sem abordar o atual cenário político?

Para evitar que os alunos tragam de casa opiniões mais politizadas e que acabam gerando discussões mais tensas, pode ser uma boa evitar esse assunto.

E sabe o que é bem interessante e pode ajudar você, gestor, a ficar mais tranquilo para falar de política na escola? Conversar com outros diretores para saber qual postura as instituições estão adotando neste momento. Saiba a importância do networking para o gestor escolar. 

Aproveite também para garantir que toda a comunidade escolar enxergue sua instituição de ensino como um espaço seguro e democrático, onde alunos e seus responsáveis aprendam sobre política e possam se informar sobre Eleições 2022, de maneira segura e bastante imparcial.

São iniciativas como essa, que focam na Educação de qualidade, que ajudam a sua escola a se destacar da concorrência, contribuem para evitar a evasão escolar e, ainda, auxiliam na captação e retenção de alunos.

 

isaac indica

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