Encontre caminhos estratégicos para trabalhar a data histórica de maneira envolvente e interessante para os alunos
O dia 7 de setembro sempre foi uma das datas comemorativas mais celebradas na escola, mas, nos últimos tempos, alguns educadores têm receio de levar o tema para a sala de aula e acabar esquentando o clima entre os estudantes. Apesar do desafio, existem estratégias para trabalhar o dia da independência do Brasil na escola com cautela, informação e, acima de tudo, conhecimento para os alunos.
Para te ajudar nessa missão, preparamos este artigo com dicas de como trabalhar a independência do Brasil na escola. Abaixo você encontra curiosidades sobre a data para apresentar aos alunos e alguns caminhos para abordar o assunto em sala de aula sem cair no óbvio. Aproveite a leitura!
A independência do Brasil é uma daquelas datas históricas cheias de curiosidades e fatos interessantes que não só podem, como devem ser trabalhados com os alunos.
Para começar, vale lembrar que a clássica cena do “Grito do Ipiranga”, desenhada pelo artista brasileiro Pedro Américo no quadro “Independência ou Morte”, não retrata o fato como realmente aconteceu. A obra foi encomendada pela Família Real e mostra o momento de uma maneira idealizada.
Na verdade, a independência do país não foi decidida em um único ato, nem aconteceu em um mesmo dia. Ao trabalhar a independência do Brasil na escola, é importante ressaltar que tiveram uma série de acontecimentos antes e depois da famosa cena de Dom Pedro que completam esse “quebra-cabeça”.
Outra curiosidade da data histórica é que Portugal só reconheceu a independência do Brasil três anos mais tarde, em 1825, quando pagaram uma indenização de aproximadamente 2 milhões de libras. E não para por aí! O Brasil continuou sendo uma monarquia até 1889.
Existem alguns caminhos para trabalhar a Independência do Brasil na escola. A dica é explorar diferentes recursos e estimular a reflexão dos alunos a partir dos dados e fatos expostos.
Pode ser interessante fazer uma roda de conversa com os alunos e incentivar algumas reflexões sobre a independência do Brasil como a data se tornou referência. Essa é uma oportunidade para eles desenvolverem alguns olhares diferenciados sobre a história do Brasil.
Uma maneira bem legal de fazer isso é utilizar produções audiovisuais. Com formato dinâmico e descontraído, os alunos podem gostar de ouvir o podcast Projeto Querino, produzido pelo jornalista Tiago Rogero, e que promove debate com uma visão mais descolonizada.
O conteúdo traz perspectivas sobre os povos africanos e indígenas, distanciando da visão eurocêntrica que, durante longos anos, predominou nos livros didáticos.
Na hora de trabalhar a independência do Brasil na escola, é importante desconstruir a ideia de que o país foi descoberto. Aproveite a oportunidade para explicar sobre as grandes navegações da época e o movimento intenso dos europeus em procurar por novos lugares para explorar produtos e territórios.
Mostre como era a vida dos povos indígenas aqui no Brasil antes da chegada dos portugueses e do povo africano antes da escravidão.
Para que o assunto não fique maçante e nem muito intenso para as crianças e adolescentes, pode ser uma boa estratégia elaborar um projeto com o educador de artes e, juntos, propor aos alunos a apresentação de uma peça teatral, proporcionando uma atividade lúdica e criativa.
Para alguns especialistas, permitir que os estudantes vivenciem essa desconstrução do descobrimento do Brasil contribui para que eles possam olhar com mais reflexão e criticidade ao dia 7 de Setembro.
A pintura de Pedro Américo é um clássico e, embora não retrate exatamente como tudo aconteceu, a obra pode e deve ser utilizada em sala de aula. A dica aqui é utilizá-la com a intenção de promover reflexões. Peça aos estudantes olharem o quadro e faça algumas perguntas, como:
A independência do Brasil envolveu muitas batalhas e os documentos históricos são ótimos recursos para resgatá-las. No Arquivo Nacional e em bibliotecas públicas é possível encontrar documentos digitalizados bem interessantes para entender algumas lutas que aconteceram no território nacional.
Aos estudantes, é uma rica oportunidade para que possam aprender mais sobre a data e, ainda, desenvolverem competências e habilidades ao pesquisar, buscar os documentos, compreender os fatos e discutir com os colegas.
Lembre-se de conversar com outros gestores, professores e demais profissionais da Educação sobre como trabalhar a independência do Brasil na escola. Troque experiências e pergunte para outros colegas qual a postura que estão adotando na instituição de ensino.
Esse é um ótimo caminho para estreitar laços, compartilhar desafios e aprender com as vivências de outros colegas! A partir dessa troca é possível encontrar mais maneiras de trabalhar a data com os alunos.
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