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Veja quais são os erros mais comuns cometidos na gestão escolar, e como você pode evitá-los
“O problema não é errar, contanto que seja um erro honesto e que você aprenda com ele”
Essa reflexão faz muito sentido, né? É importante lembrar que o certo só existe por conta do errado e, que por sua vez, só pode ser identificado caso haja reconhecimento.
Por exemplo, um erro na gestão de recursos humanos pode impactar o ambiente escolar até na perda de qualidade das aulas, levando até a possível evasão escolar. Com isso, existe a possibilidade de surgirem novos erros e que podem causar outros problemas.
Tendo isso em vista, atente-se a entender e a saber como todos os pilares da gestão educacional estão amplamente conectados, e mínimas falhas podem gerar problemas em outras áreas.
Separamos os 5 principais erros que você não deve cometer na sua gestão escolar.
Os diretores escolares devem sempre ter uma visão geral de toda a escola. Por mais que a área pedagógica seja o coração da instituição de ensino e o motivo pelo qual muitos mantenedores abrem um colégio, é essencial ter uma perspectiva ampla e clara de todos os processos.
Um detalhe mínimo ou algo de um setor que não seja o foco da escola pode causar um efeito dominó gigante e comprometer a qualidade do ensino. Além disso, caso o diretor não tenha uma visão 360º de todo o negócio, nunca encontrará a verdadeira origem de determinados problemas.
Para auxiliar nesse fator, o uso de sistemas de gestão pode ser um forte aliado para evitar situações como essa. Principalmente no que se diz respeito à gestão financeira que requer muita organização e dados consistentes. A escola pode e deve sempre buscar o complemento de novas tecnologias para otimizar e minimizar erros nas suas tarefas do dia a dia.
Esse é um problema clássico que atinge empresas de todos os setores, e com as escolas não seria diferente. Às vezes o foco em crescer é tão grande, que o mantenedor escolar se esquece totalmente de reter os alunos atuais da instituição.
Por isso, não tome nada como garantido. Se a qualidade do serviço, da atenção e do atendimento caírem drasticamente, porque a escola está gastando muita energia em tentar apenas captar alunos, existe uma grande chance de terminar o dia ou período sem os dois.
Foque sempre em ter um crescimento saudável e com laços fortes entre escola, estudantes e famílias.
Dados do Sebrae e do IBGE apontam que 60% das pequenas empresas fecham com menos de 5 anos de idade, e 25% delas quebram devido à má gestão financeira.
Aqui os dados falam por si só, ainda mais em um país onde 85,1% das escolas contam com menos de 500 alunos matriculados, segundo levantamento feito pelo INEP, em 2018.
Na maior parte, a qualidade do ensino torna-se reflexo do bom planejamento financeiro e da saúde da escola. Mais do que isso, para pequenas e médias instituições, a boa gestão financeira deve ser vista como sinônimo de sobrevivência.
No e-book 2021: O futuro da Gestão Escolar, realizado em uma parceria entre o isaac e o Professor Renato Casagrande, o especialista comenta que a partir do índice de profissionalização da gestão educacional, elaborado pela equipe dele, foi identificado que as habilidades financeiras são o ponto mais fraco das instituições de ensino. De zero a dez, a profissionalização financeira ficou com média três nas escolas analisadas.
Fora isso, dentro do planejamento financeiro é essencial que se tenha um plano para lidar e mitigar a inadimplência da instituição de ensino.
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Muito se fala que as empresas têm que ter o foco no cliente, mas isso só é possível se a casa estiver arrumada. Ou seja, o foco no cliente é pura consequência de uma cultura e de um time bem estruturados.
Os colaboradores merecem e devem ser ouvidos, e valorizados constantemente. Em uma oportunidade, perguntaram para o CEO da Zappos, que é conhecida e estudada mundialmente pela qualidade do seu atendimento ao cliente, qual era o segredo da empresa.
A resposta do CEO foi simples: “O nosso foco não é o atendimento, e sim a cultura interna da empresa. Todo o resto é consequência”. Ou seja, funcionários felizes e que se sentem valorizados dão mais valor e vestem a camisa para fazer dar certo. Isso também tornará a escola ainda mais resiliente ao tempo e as dificuldades, como no cenário atual de crise.
Organização e clareza são sinônimos de liberdade. Talvez o maior erro de algumas escolas seja não estipular metas futuras e apenas deixar as coisas acontecerem, principalmente, em razão de sua rotina turbulenta.
A meta, nada mais é, do que o guia que embasará todo o foco e as ações do mantenedor escolar e de toda a equipe. Seja de curto, médio ou longo prazo, a escola deve sempre ter em vista e trabalhar com objetivos definidos.
Seja a intenção de dobrar de tamanho em um ano ou até mesmo sobreviver nos próximos três meses, esse é o alinhamento que terá grande peso para garantir o sucesso da IE.
Transparência com todo o corpo de professores e funcionários é essencial. Todo o time deve estar alinhado e em sintonia, trabalhando pelo mesmo propósito.
Mais importante do que ficar constantemente buscando novas formas de aprimorar o seu trabalho de gestão escolar, é dar um passo para trás e analisar o que já está sendo feito e que pode estar errado por algum motivo. Como já mencionamos, o erro só existe quando há reconhecimento do mesmo, e muitas vezes uma falha pequena e discreta pode ser a razão de dores de cabeça.
O que nos leva a reforçar a importância do diretor escolar ter uma visão 360º de toda a escola e de todos os setores. Só assim conseguirá fazer o diagnóstico correto para tomar uma decisão precisa.
Para finalizar, lembre-se da importância de ter metas e objetivos de curto, médio e longo prazo. Só com uma direção definida e com todo o time alinhado perante o mesmo propósito que grandes feitos ocorrem.
Seja um líder, analise os cenários, busque caminhos e guie toda a sua equipe.