Luis Laurelli, diretor educacional do isaac compartilha insigths valiosos sobre as principais tendências educacionais e como fazer do marketing educacional um aliado para destacar a sua escola no próximo ano
Às vésperas do ano de 2024, as escolas estão se preparando para se destacar em um cenário educacional dinâmico e desafiador. Em uma entrevista ao blog, Luis Laurelli, diretor educacional do isaac e do Centro de Excelência da ARCO Educação, compartilhou percepções sobre as principais tendências educacionais, melhores práticas de marketing educacional e a importância de um sistema de avaliação contínua.
Entre as tendências que as escolas podem explorar para se destacar no ano que vem, Laurelli destacou a polarização esperada nas eleições municipais, indicando a importância de focar em questões relacionadas aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) até 2030.
O diretor educacional enfatizou a convivência pacífica e a sustentabilidade como áreas-chave a serem abordadas. Além disso, mencionou o avanço tecnológico, destacando a necessidade de incorporar a inteligência artificial de maneira proativa e positiva. O ensino sobre fake news e a educação financeira também foram apontados como áreas de crescimento.
“Não adianta a escola querer fugir do ChatGPT. Ao contrário. Deve ser motivo de trabalho. A inteligência artificial também deve ser um ponto alto, até por conta das eleições, relações com fake news e a necessidade das pessoas para as mídias digitais. E também começa a crescer a educação financeira, talvez pensar em projetos onde os alunos possam trabalhar o empreendedorismo, como utilizar o dinheiro para determinadas ações”.
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Para Laurelli, a campanha de matrícula de uma escola deve ser contínua, começando no primeiro dia de aula e se estendendo ao longo do ano. “Gosto de dizer que ela começa no primeiro dia de aula de um ano e termina no primeiro dia de aula do ano seguinte, ou seja, a escola fica o ano todo pensando na retenção do aluno”, afirma.
Ele também destacou a importância de explorar e divulgar todas as atividades escolares, buscando homogeneidade e transparência. Para o diretor educacional, 2024 é uma oportunidade para unificar os esforços escolares, promovendo a satisfação dos alunos e suas famílias.
A promoção boca a boca foi ressaltada como a forma mais eficaz de divulgação, enfatizando a importância de manter um ambiente escolar positivo e envolvente.
Laurelli defende um sistema de avaliação contínua, abrangendo professores, equipe escolar e metas instituições. Também considera imprescindível avaliações semestrais, focando não apenas em áreas de melhoria, mas também em pontos positivos a serem reforçados.
“A grande maioria das escolas não faz um sistema de avaliação contínuo e é importante fazê-lo em diferentes níveis: referente aos professores, a equipe da escola, metas que estão sendo trabalhadas”.
De acordo com ele, nas avaliações semestrais, as pessoas têm a oportunidade de olharem para as próprias atividades e enxergarem o que podem melhorar. “O que foi positivo tem que ser reforçado mais do que o negativo. Isso faz com que as pessoas se sintam melhor, estimuladas”.
O feedback constante foi apontado como fundamental para manter os colaboradores motivados e estimulados. O diretor educacional também mencionou a importância de coletar feedback das famílias, utilizando métricas como o Índice Net Promoter Score (INPC), para avaliar a satisfação e identificar áreas de melhoria.
“O isaac não apenas gerencia cobranças e inadimplência, mas também fornece um diagnóstico inicial, permitindo que as escolas identifiquem pontos de melhoria em relação ao mercado”, explica Laurelli.
Para fazer uma reforma no meio do ano, por exemplo, a escola tem que ter fluxo de caixa porque dependendo de quando forem as férias dos professores, tem que acertar também com os docentes. E tem escola que paga férias e décimo terceiro no final do ano.
“O isaac pode fazer todo esse trabalho, ajudar a escola a se organizar financeiramente. Se o gestor da escola tiver a tranquilidade de saber que terá os recursos necessários, começa a se planejar melhor, ser mais produtivo”, afirma Laurelli.
Em um cenário de mudanças rápidas e desafios como desemprego e inadimplência, a previsibilidade financeira oferece às escolas a capacidade de realizar projetos, como reformas e melhorias, sem se preocupar com questões financeiras sensíveis. Daí a importância das plataformas de soluções financeiras, como a do isaac.
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Inovação tecnológica vai além de computadores e inteligência artificial. Para o diretor educacional, é importante utilizar a tecnologia para melhorar a vida das pessoas, não como uma ameaça.
De acordo com Laurelli, no contexto educacional, a tecnologia não substitui os professores, mas sim complementa o papel deles. “A integração inteligente da tecnologia no ambiente escolar, permitindo o uso de celulares e computadores de maneira produtiva, é essencial para criar um ambiente de aprendizagem dinâmico”.
Para tornar o ensino mais atrativo e eficaz, Laurelli enfatiza a necessidade de os professores serem bons perguntadores, incentivando os alunos a pensar e pesquisar.
A inovação pedagógica, segundo ele, está na capacidade de fazer perguntas inteligentes que estimulem a participação ativa dos alunos. A abordagem pedagógica deve promover o ensino adaptativo, reconhecendo que cada aluno tem uma forma única de aprender.
O diretor educacional sugere, por exemplo, a participação dos alunos na discussão sobre como a escola pode avançar tecnologicamente, aproximando-se cada vez mais da realidade dos estudantes.
Com essas estratégias, as escolas têm a oportunidade não apenas de acompanhar as mudanças, mas de liderar a transformação educacional em 2024, oferecendo uma experiência de aprendizado moderna e eficiente.
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