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Finanças

Planejamento financeiro: como os dados alavancam o sucesso das escolas?

Em live do isaac, Luis Laurelli, do isaac, e Marina Camargo, da consultoria Corus, apresentam o Diagnóstico de Mercado Escolar, capaz de gerar insights personalizados para sua escola.

Publicado em
21/11/2023
05min
💡 Dica: se a palavra estiver azul, ela é clicável e te leva ao link com mais detalhes!

Duas moscas caem em um copo de leite. Uma delas se apavora, enquanto a outra se debate o suficiente para transformar o líquido em manteiga. E, assim, consegue escapar da situação de crise. 

Eis que a mosca sobrevivente se vê novamente presa, dessa vez em um copo cheio de refrigerante. Ela repete a estratégia de se debater. Que, neste caso, não funciona

A fábula indica que situações de crise sempre carregam especificidades próprias. O fato de um empreendedor ter sobrevivido a um cenário adverso não indica, necessariamente, que ele vá resistir à próxima maré alta. A não ser que atue de forma profissional, com base em dados, e contando com o apoio e o alinhamento de suas equipes.

Atenção ao contexto

Quem narrou a história da mosca excessivamente confiante foi Luis Laurelli, diretor educacional do isaac, a maior plataforma de soluções financeiras feita para escolas. 

“A fábula deixa claro que acompanhar o cenário macroeconômico, interno e externo, é muito importante para garantir o sucesso de uma instituição de ensino”, ele relatou, durante a nova edição do Café com issac, que desta vez teve como pauta: “Alavancando o sucesso escolar: estratégias para um planejamento financeiro eficaz”.

A convidada foi Marina C. Camargo, da sócia da Corus, empresa de consultoria com 35 anos de serviços prestados ao setor. Ela iniciou a live detalhando os acontecimentos internacionais e nacionais que têm impacto direto na gestão financeira de uma instituição de ensino. 

Pode não parecer, mas uma guerra realizada a 10 mil quilômetros de distância impacta o dia a dia de uma escola brasileira.

Fatores externos

1. Guerra na Ucrânia: “Assim como no começo da pandemia, esse foi um caso de crise que, para muita gente, ia se resolver rápido. Não foi o que aconteceu”, disse Marina.

2. China em crise: “É difícil saber tudo o que acontece por lá, mas o país parece estar em um momento muito específico de sua vida econômica. É um cenário próximo ao que os Estados Unidos em 2008”.

3. Argentina em crise: “A inflação e as dificuldades econômicas e políticas do nosso vizinho têm impacto direto na relação do Brasil com os demais países da América do Sul”.

4. Guerra em Israel: “A situação é instável, ainda que, por enquanto, não tenha afetado o acesso a petróleo. É um cenário potencialmente arriscado, que torna o momento geopolítico externo ainda mais desafiador”.

O que fazer diante dessa situação? Marina recomenda: “O cenário externo prejudica a questão dos suprimentos e encarece preços. Precisamos estar preparados para um possível cenário caótico. Será que é hora de fazer um grande investimento? A escola não pode parar de crescer, mas precisa de um colchão financeiro para prevenir quedas”. Em outras palavras: “Inovem, invistam, mas com um pouco de cautela”.

Fatores internos

A sócia da Corus lembrou que o país acaba de aprovar um novo arcabouço fiscal. E mais: “Temos um ciclo de queda de juros, na contramão do mercado externo, ainda que a taxa prevista para o fim de 2024, na ordem de 9%, aponte que o acesso a dinheiro vai continuar caro”.

No geral, o cenário é de recuperação, ela detalhou. “De 10 indicadores que controlamos, 3 pioraram em setembro de 2023, em relação ao mesmo mês de 2022. Os demais melhoraram. E um cenário de recuperação na economia tem impacto positivo direto na educação privada”.

E a  Reforma Tributária?

Ela vai trazer, de fato, transformações profundas para todos os setores da economia, inclusive o de serviços, onde a educação se enquadra. “A reforma prevê que as escolas vão deixar de pagar vários impostos e começar a pagar um único Imposto de Valor Agregado”, explicou Marina.

Os preços das mensalidades não serão impactados nos próximos dois anos, e ainda há muitos aspectos que precisam ser esclarecidos, disse ela. “Entendemos que vai existir um redutor de 60% da alíquota para educação. Na cidade de São Paulo, a princípio, vamos ter um impacto entre 3,8% e 4,5%. O impacto da reforma começa em 2027 e vai durar seis anos. Os gestores precisam ficar atentos”. 

Mudanças de longo prazo

Garantir a previsibilidade financeira em tempos tão turbulentos é muito importante, lembrou Laurelli. “As escolas fizeram coisas malucas para sobreviver à pandemia. Mas o contexto é importante, agora temos outras crises, com outras variáveis”.

É crucial que diferentes setores da escola estejam alinhados, ele comentou. “O pedagógico sonha, o financeiro poda. É uma crise permanente. E cada vez mais o pedagógico tem que se envolver, compreender a situação financeira, com pés no chão”.

Por exemplo: Marina listou dados que indicam que a educação infantil está, finalmente, voltando aos padrões pré-pandemia nas escolas particulares, com uma retomada acelerada em 2023 e perspectivas positivas para 2024. 

Mas existe um fator de longo prazo que reduz uma possível empolgação: a população está envelhecendo e a demanda por escolas em níveis iniciais de educação vai diminuir. “População envelhecendo. A educação infantil vai voltar, mas os números não vão explodir”, ele apontou.

A sócia da Corus concordou. E analisou: “Vemos um aumento no número de escolas, como aconteceu na década de 1990. O que significa que o número de alunos por instituição de ensino tende a diminuir. Três décadas atrás, o que se viu foi uma série de escolas fechando”.

Quem vai sobreviver e crescer?

Quem conduzir a gestão de forma compartilhada, delegando para os times e os parceiros terceirizados, com foco no core business e atenção aos desafios prioritários em cada momento. Foi a conclusão a que os dois participantes da live chegaram.

“Você tem que compreender quais são os seus indicadores e então fazer seu plano de ação, de forma profissional, contaminando as demais áreas para que elas entendam o momento da escola, além de suas prioridades”, ele analisou.

Marina apontou que o setor tem dificuldades históricas em compartilhar informações financeiras, que não são difíceis de apurar. “Muitos mantenedores procuram a Corus quando já empenharam patrimônio pessoal na escola. Como se o restante do mercado não soubesse calcular o faturamento e os professores não comentassem entre si o salário dos colegas”, ela comentou. 

“Não há motivo para continuar omitindo dados financeiros. Os desafios que as escolas enfrentam são muito parecidos entre si, e compartilhá-los com quem não é concorrente direto pode ajudar a visualizar soluções”.

Nova solução

Foi nesse contexto que os dois apresentaram uma nova solução, desenvolvida em parceria entre isaac e Corus, o Diagnóstico de Mercado Escolar. Trata-se de uma ferramenta capaz de gerar insights personalizados, comparando os dados coletados com a média de mercado.

“É como um hemograma”, disse Marina. “O dado, sozinho, não diz muito. Quando se compara com o desempenho de uma escola financeiramente saudável, ele se mostra fundamental para apontar caminhos para a gestão.

Assim, as instituições de ensino passam a entender, com um grau inédito de detalhamento, suas fragilidades e suas fortalezas. Assim, garantem o diagnóstico, sem o qual é muito difícil agir.

Três leis de Newton

Isaac Newton criou suas três leis da física durante uma pandemia. E foi durante uma pandemia que surgiu o isaac, cujo nome faz referência precisamente a um dos pesquisadores mais importantes e influentes da História.

“A primeira lei é a da inércia”, explicou, durante o evento, Laurelli que é ele também físico de formação. “Algumas escolas estão em repouso, ou em movimento em velocidade constante, enquanto o cenário sofre grandes alterações”. 

O isaac é a segunda lei de Newton, uma força para impulsionar as escolas, ele comentou. “A terceira lei é a da ação e reação. E de fato, muitas escolas indicam o isaac”, ele finalizou.


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