A metodologia é interativa, multidisciplinar e integrada, com foco na solução de problemas reais, o que estimula a autonomia e a criatividade dos estudantes.
Science, Technology, Engineering, Arts e Mathematics, ou Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. É a combinação destas palavras em inglês, nesta ordem, que dá origem à sigla STEAM.
Parece uma lista comum de habilidades que, de alguma forma, toda escola desenvolve em seus alunos ao longo do período de formação. Mas é mais do que isso: STEAM é uma metodologia de ensino que busca combinar áreas do conhecimentos diferentes.
A técnica começou a ser testada nos anos 1990 e ganhou popularidade a partir do início deste século, especialmente nos Estados Unidos, onde estava claro que a ascensão da internet e dos computadores havia reduzido o interesse dos alunos nos modelos tradicionais de ensino.
Em outras palavras, a proposta é correlacionar áreas como tecnologia e artes, engenharia e ciência, de uma forma compreensível para os jovens. Como alcançar este objetivo? Com atividades práticas e interativas, focadas na resolução de problemas.
Quando atuam de acordo com esta metodologia, eles são protagonistas e precisam desenvolver sua própria autonomia para encontrar, com criatividade, as melhores soluções para cada situação apresentada. A equipe pedagógica oferece apoio constante, mas quem estabelece o ritmo de desenvolvimento das ações são os próprios jovens.
Extrair as ferramentas conceituais de diferentes áreas de conhecimento de acordo com o desafio proposto representa uma proposta alinhada com os tempos atuais. Os jovens que se beneficiarem desta metodologia para aprender a buscar soluções inovadoras tendem a alcançar destaque no futuro, inclusive no mercado de trabalho.
Quando o estudante é incentivado a atuar em diálogo com outros colegas, ele estará desenvolvendo as chamadas soft skills, importantes para o futuro profissional bem sucedido, mas também cruciais para melhorar a capacidade de lidar com desafios que possam se apresentar em outros aspectos da vida e que possam ser encarados com a força de um grupo.
Uma dificuldade que muitas escolas enfrentam é associar o conjunto de informações compartilhadas em sala de aula com as atividades práticas dos laboratórios. Neste contexto, ao buscar uma abordagem multidisciplinar, a metodologia integra os dois aspectos do conhecimento, melhorando inclusive a absorção da parte teórica e mudando a forma de aprender.
Ao longo do processo de aprendizado utilizando a metodologia, os alunos desenvolvem autonomia, adaptabilidade, flexibilidade, criatividade, capacidade de se comunicar e lidar com situações adversas. Também se tornam mais aptos a inovar e a trabalhar com outras pessoas.
Eles alcançam esses objetivos ao longo das etapas que envolvem o processo de aprendizado STEAM. São elas:
O resultado desse percurso pedagógico é a formação de estudantes bem adaptados às demandas do futuro, em qualquer atividade que eles decidam desenvolver – afinal, criatividade, pensamento fora da caixa, senso crítico e capacidade de trabalhar em grupo são fundamentais em qualquer posição.
A Educação STEAM pode ser levada para espaços apropriados para trabalhos em grupo, seja as salas de aula. Mas também é recomendável, no caso do desenvolvimento de protótipos, que os estudantes possam testar as soluções em laboratórios apropriados, de física e química em especial.
Desta forma, conceitos testados em teoria podem ser levados a campo, de forma de atestar a viabilidade das hipóteses – e, se for o caso, levar os alunos a repensar suas ideias em busca de caminhos que se mostrem mais eficientes.
Salas de informática e de robótica também ajudam, assim como ambientes maker, que facilitam o esforço criativo. Aliás, a cultura maker está intimamente ligada à metodologia STEAM.
O momento de reflexão pode acontecer novamente em sala de aula, quando os jovens podem inclusive aprender com as tentativas dos colegas. Tudo isso com a orientação dos professores, que precisam estar bem preparados para esta nova abordagem.
Lembrando que a metodologia pode se aplicar, com adaptações, para diferentes estágios da formação ao longo de todo o ensino básico.
Compartilhar as noções básicas em palestras e workshops entre os profissionais de educação ajuda a criar uma mentalidade voltada para as aulas focadas no desenvolvimento de projetos.
No processo de buscar na proposta pedagógica ajustes que deem espaço para aulas focadas na metodologia, é importante ouvir professores de diferentes disciplinas.
Geralmente não vai haver certo e errado ao longo de um projeto STEAM. Por isso, para medir o desempenho, é preciso levar em conta outros fatores, como a criatividade e o bom uso da teoria.
Como focar nas práticas pedagógicas, que são a principal razão de ser de uma escola, buscando conhecer e adaptar novas metodologias adequadas para o desenvolvimento dos jovens?
O isaac, a maior plataforma de soluções financeiras feita para escolas, pode contribuir de forma decisiva, retirando a carga de tempo e de recursos dedicada a gerenciar o controle de pagamento de mensalidades.
Mais ainda: além de digitalizar o acesso dos responsáveis financeiros a informações sobre as cobranças, melhorando a qualidade do atendimento, o isaac garante às escolas que o valor das mensalidades seja repassado em dia.
Desta forma, uma escola pode focar em sua missão, investindo em melhoria da infraestrutura e em novas práticas – que muitas vezes demandam um esforço de tempo e de recursos financeiros em treinamento dos professores.
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