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Entenda o que é e como colocar em prática a Educação STEAM

A metodologia é interativa, multidisciplinar e integrada, com foco na solução de problemas reais, o que estimula a autonomia e a criatividade dos estudantes.

Publicado em
15/4/2024
08 min
💡 Dica: se a palavra estiver azul, ela é clicável e te leva ao link com mais detalhes!

Science, Technology, Engineering, Arts e Mathematics, ou Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. É a combinação destas palavras em inglês, nesta ordem, que dá origem à sigla STEAM

Parece uma lista comum de habilidades que, de alguma forma, toda escola desenvolve em seus alunos ao longo do período de formação. Mas é mais do que isso: STEAM é uma metodologia de ensino que busca combinar áreas do conhecimentos diferentes. 

A técnica começou a ser testada nos anos 1990 e ganhou popularidade a partir do início deste século, especialmente nos Estados Unidos, onde estava claro que a ascensão da internet e dos computadores havia reduzido o interesse dos alunos nos modelos tradicionais de ensino.

Em outras palavras, a proposta é correlacionar áreas como tecnologia e artes, engenharia e ciência, de uma forma compreensível para os jovens. Como alcançar este objetivo? Com atividades práticas e interativas, focadas na resolução de problemas.

4 diferenciais da Educação STEAM

1. Coloca os estudantes no centro das atenções: 

Quando atuam de acordo com esta metodologia, eles são protagonistas e precisam desenvolver sua própria autonomia para encontrar, com criatividade, as melhores soluções para cada situação apresentada. A equipe pedagógica oferece apoio constante, mas quem estabelece o ritmo de desenvolvimento das ações são os próprios jovens.

2. Desenvolve capacidades cognitivas interdisciplinares: 

Extrair as ferramentas conceituais de diferentes áreas de conhecimento de acordo com o desafio proposto representa uma proposta alinhada com os tempos atuais. Os jovens que se beneficiarem desta metodologia para aprender a buscar soluções inovadoras tendem a alcançar destaque no futuro, inclusive no mercado de trabalho.

3. Incentiva o trabalho em equipe: 

Quando o estudante é incentivado a atuar em diálogo com outros colegas, ele estará desenvolvendo as chamadas soft skills, importantes para o futuro profissional bem sucedido, mas também cruciais para melhorar a capacidade de lidar com desafios que possam se apresentar em outros aspectos da vida e que possam ser encarados com a força de um grupo.

4. Concilia teoria e prática, facilitando o aprendizado: 

Uma dificuldade que muitas escolas enfrentam é associar o conjunto de informações compartilhadas em sala de aula com as atividades práticas dos laboratórios. Neste contexto, ao buscar uma abordagem multidisciplinar, a metodologia integra os dois aspectos do conhecimento, melhorando inclusive a absorção da parte teórica e mudando a forma de aprender.

5 etapas desenvolvidas pela técnica

Ao longo do processo de aprendizado utilizando a metodologia, os alunos desenvolvem autonomia, adaptabilidade, flexibilidade, criatividade, capacidade de se comunicar e lidar com situações adversas. Também se tornam mais aptos a inovar e a trabalhar com outras pessoas.

Eles alcançam esses objetivos ao longo das etapas que envolvem o processo de aprendizado STEAM. São elas:

  • 1. Investigação: Num primeiro momento, quando o problema é apresentado, os jovens precisam realizar uma imersão sobre diferentes aspectos envolvidos no tema em questão.
  • 2. Descoberta: Ao longo da etapa de investigação, gradativamente começam a surgir os primeiros insights de possíveis caminhos para solucionar o problema. Mas eles ainda estão dispersos.
  • 3. Conexão: De forma fluida, os conceitos que surgem vão sendo integrados – ou, se for o caso, descartados ou redimensionados. E assim os alunos começam a elaborar um protótipo de solução para o desafio.
  • 4. Criação: Chega então a etapa de colocar em prática as ideias apresentadas, debatidas, refinadas e conectadas. Este momento é propício ao desenvolvimento da criatividade dos jovens.
  • 5. Reflexão: Finalizado o processo, encontrado um caminho para lidar com a demanda trazida diante do aluno ou do grupo de alunos, os professores podem incentivar um momento para pensar no aprendizado adquirido.

O resultado desse percurso pedagógico é a formação de estudantes bem adaptados às demandas do futuro, em qualquer atividade que eles decidam desenvolver – afinal, criatividade, pensamento fora da caixa, senso crítico e capacidade de trabalhar em grupo são fundamentais em qualquer posição.

Na prática, como a metodologia é aplicada?

A Educação STEAM pode ser levada para espaços apropriados para trabalhos em grupo, seja as salas de aula. Mas também é recomendável, no caso do desenvolvimento de protótipos, que os estudantes possam testar as soluções em laboratórios apropriados, de física e química em especial.

Desta forma, conceitos testados em teoria podem ser levados a campo, de forma de atestar a viabilidade das hipóteses – e, se for o caso, levar os alunos a repensar suas ideias em busca de caminhos que se mostrem mais eficientes.

Salas de informática e de robótica também ajudam, assim como ambientes maker, que facilitam o esforço criativo. Aliás, a cultura maker está intimamente ligada à metodologia STEAM.

O momento de reflexão pode acontecer novamente em sala de aula, quando os jovens podem inclusive aprender com as tentativas dos colegas. Tudo isso com a orientação dos professores, que precisam estar bem preparados para esta nova abordagem.

Lembrando que a metodologia pode se aplicar, com adaptações, para diferentes estágios da formação ao longo de todo o ensino básico.

3 dicas para aplicar a STEAM em sala de aula

1. Entenda a metodologia: 

Compartilhar as noções básicas em palestras e workshops entre os profissionais de educação ajuda a criar uma mentalidade voltada para as aulas focadas no desenvolvimento de projetos.

2. Identifique oportunidades para usá-la: 

No processo de buscar na proposta pedagógica ajustes que deem espaço para aulas focadas na metodologia, é importante ouvir professores de diferentes disciplinas.

3. Reveja a forma de avaliar: 

Geralmente não vai haver certo e errado ao longo de um projeto STEAM. Por isso, para medir o desempenho, é preciso levar em conta outros fatores, como a criatividade e o bom uso da teoria.

O isaac acompanha sua jornada

Como focar nas práticas pedagógicas, que são a principal razão de ser de uma escola, buscando conhecer e adaptar novas metodologias adequadas para o desenvolvimento dos jovens? 

O isaac, a maior plataforma de soluções financeiras feita para escolas, pode contribuir de forma decisiva, retirando a carga de tempo e de recursos dedicada a gerenciar o controle de pagamento de mensalidades. 

Mais ainda: além de digitalizar o acesso dos responsáveis financeiros a informações sobre as cobranças, melhorando a qualidade do atendimento, o isaac garante às escolas que o valor das mensalidades seja repassado em dia. 

Desta forma, uma escola pode focar em sua missão, investindo em melhoria da infraestrutura e em novas práticas – que muitas vezes demandam um esforço de tempo e de recursos financeiros em treinamento dos professores.

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