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Para Marina Camargo, da Corus Consultores, uma cultura de coleta de dados e de análise de referências de mercado viabiliza o crescimento sustentável das escolas
Da rentabilidade da sua escola, quanto é aplicada na folha de pagamento?
Na média de instituições de ensino de mesmo porte, perfil de público e região de atuação, como a sua se posiciona em relação ao tíquete médio? Por que uma concorrente tem captado mais alunos? Seu investimento em marketing dá o retorno esperado? No momento de renegociar um contrato de locação do imóvel, quanto é o ideal propor para abrir margem capaz de garantir a reforma dos laboratórios?
Não é comum os gestores de instituições de ensino terem respostas a perguntas como estas na ponta da língua. “O setor administrativo de uma escola é um ambiente complexo. Ficamos um pouco isolados, com dificuldades até mesmo para identificar os problemas. Com pouca oportunidade de planejar”, relata Pedro Neto, advogado especializado no atendimento de escolas e em direito educacional, contador, sócio fundador da Educa Legal e da Guimarães Neto Advogados, e responsável pelas relações institucionais no isaac. “Voamos às cegas, sem um mapa, passamos o dia apagando incêndios”.
O tema é dos mais relevantes, de fato. “Muitos gestores de escolas ficam satisfeitos em pagar todas as contas ao final do mês. Mas não sabem se existe reserva de caixa para pagar o 13º salário dos colaboradores. Não conhecem a fundo a saúde financeira da instituição”, relata Marina Camargo, sócia da Corus Consultores, especializada na gestão de escolas particulares desde 1988.
Esse desconhecimento é resultado de dificuldades estruturais do setor, aponta ela. “Nosso mercado não tem indicadores públicos divulgados, e os poucos que existem muitas vezes não são confiáveis. A escola deveria desenvolver uma cultura própria de coleta de dados, mas apenas eles não bastam: é preciso comparar, e este é um grande desafio”.
Mas existem formas de lidar com estas restrições. E vale a pena buscar alternativas, já que, no limite, a saúde financeira define o sucesso de uma instituição de ensino no médio e no longo prazo. Foi por isso que o isaac reuniu, no último dia 10 de maio, Pedro Neto e Marina Camargo em seu estande na Bett Brasil 2023, o maior evento de Educação e Tecnologia da América Latina, realizado no Transamerica Expo Center.
Mais do que apontar um diagnóstico, eles também sugeriram formas de as instituições de ensino alcançarem excelência na gestão. São estratégias que partem de uma cultura de coleta de dados.
E vão muito além. “Chegar a seus próprios indicadores é um início, permite enxergar a sua empresa e a seus processos com maior clareza. Mas a questão é: o que eu faço com isso?”, apontou Camargo. “Você precisa priorizar suas ações, com base em dados próprios, informações a respeito do setor e clareza na estratégia da instituição de ensino”.
Todo clínico geral solicita uma bateria de exames para chegar a um diagnóstico. Não é diferente no trabalho da Corus: primeiro é preciso levantar informações, para então alcançar uma leitura realista e confiável daquele momento. O diagnóstico leva ao tratamento, que pode envolver medidas imediatas, mas tem por objetivo final garantir a sustentabilidade no longo prazo.
“Grande parte do nosso trabalho se baseia em analisar a situação da escola, avaliar as dores e projetar como melhorar os resultados”, afirma Camargo. “O mais importante é a escola ter um fluxo de informações minimamente organizado. Preciso saber o que entra, o que sai em termos financeiros, separando as entradas e os gastos por categorias”.
Para lidar com a falta de indicadores da média do mercado, a consultoria desenvolveu uma metodologia própria, com base em questionários preenchidos anonimamente pelas instituições de ensino. “Quanto mais informações de mercado temos, mais conseguimos apoiar as escolas”, relatou a sócia da Corus Consultores. Os números nos permitem enxergar muita coisa, sem achismos. E assim ajudamos as instituições a aumentar as receitas sem ampliar excessivamente os gastos”.
Pedro Neto lembrou do velho ditado: “Contra fatos não há argumentos”. E prosseguiu: “Os fatos servem para nos dar um norte na gestão. Que os dados sejam o caminho para levar este nível de consciência, documentada e justificada”.
Além de colocar gestores de escolas em contato com temas sensíveis para a gestão financeira, durante um evento tão importante para o setor quanto a Bett Brasil 2023, o isaac disponibiliza uma solução para melhorar um aspecto crucial da saúde financeira de toda instituição de ensino: um acesso seguro e confiável a entradas de recursos.
A empresa disponibiliza soluções em secretaria digitalizada, gestão de inadimplência, segurança financeira e apoio ao crescimento. Para os responsáveis financeiros, facilita o pagamento de mensalidades, de forma digital e segura. Para as escolas, melhora a capacidade de controle financeiro, com transparência e previsibilidade – já são mais de R$ 2 bilhões garantidos em mensalidades para as escolas parceiras.
O isaac tem mais de 1200 escolas parceiras pelo Brasil, sendo que mais de metade dos clientes conheceu a empresa por indicação. Sinal de que identificaram nas soluções da empresa uma forma de levar eficiência para a gestão financeira da companhia. Assim, sobra tempo para planejar ações focadas no fortalecimento da instituição, que desta forma pode continuar a cumprir sua missão: formar as próximas gerações.
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