Um plano de negócios bem estruturado define a estratégia de gestão, orienta decisões e garante sustentabilidade para instituições em fase de abertura ou expansão.
Se uma empresa fosse um organismo, um plano de negócios seria a espinha dorsal. É com base neste documento que toda a gestão estratégica é definida e alinhada. Sem ele, não existe planejamento de longo prazo.
Para uma escola em formação, ou que pretende passar por um processo de expansão, definir ou ajustar o plano de negócios é fundamental. Mas como fazer para estruturar este guia tão importante para direcionar a gestão de uma instituição de ensino? É o que você vai descobrir neste artigo. Continue a leitura!
De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), "o plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e serve para organizar a gestão e o planejamento de sua empresa, diminuindo os riscos e as incertezas".
Além de indicar os conceitos principais, ele também mapeia quais são os objetivos – mais do que isso, indica que caminhos serão percorridos a fim de alcançá-los.
"A partir dele, você compreende melhor o seu mercado, a viabilidade do seu negócio, as melhores estratégias de marketing, etc", aponta o Sebrae.
Este documento precisa, portanto, listar os produtos e serviços oferecidos, o orçamento disponível, a força de trabalho atual, o perfil dos clientes e uma análise detalhada do mercado, de forma a identificar oportunidades e riscos.
Uma das principais vantagens de dedicar tempo para estruturar um plano de negócios para uma escola é produzir uma reflexão a respeito da instituição, de maneira a apontar quais são suas características, seus pontos fortes e os focos de atenção.
Para isso, é preciso seguir um roteiro de ações. Ao final destas etapas, o documento estará estruturado. E a escola, pronta para decolar.
Qual é o propósito da escola? O que ela busca alcançar? E o que distingue a instituição de ensino das demais, especialmente as que atuam na mesma região? Responder a estas perguntas não é fácil, mas se mostra fundamental.
Afinal, existem muitas diferentes propostas de ensino, linhas pedagógicas e estratégias de formação, desde os modelos mais tradicionais até as estratégias mais alinhadas com tendências de futuro.
O próprio foco do ensino, seja ele mais voltado para o sucesso em vestibulares e provas de avaliação, ou com maior investimento no desenvolvimento socioemocional, representa uma decisão que precisa ser tomada neste estágio – e que vai nortear a comunicação com as famílias e com toda a comunidade do entorno.
Como a escola vai estar dentro de dez anos? A resposta ajuda não apenas a nortear as ações dos gestores, como também pode inspirar os colaboradores, que visualizam os objetivos de longo prazo e conseguem, assim, atuar para além de suas obrigações rotineiras.
Outra medida fundamental, que contribui para formar a cultura corporativa, é definir os valores da instituição de ensino, os princípios e crenças que orientam o comportamento da organização e definem como ela vai se portar diante de clientes e fornecedores.
É importante também listar, de forma detalhada e transparente, os dados que posicionam a escola diante dos órgãos reguladores. É o momento de apontar quais são os sócios, ou a organização que responde pela instituição de ensino, além de informar dados como endereço, CNPJ e enquadramento tributário.
As informações de caráter financeiro também são listadas nesta etapa, incluindo capital social, principais fontes de recursos e metas de longo prazo para, por exemplo, o momento em que o investimento inicial terá sido recuperado, considerando, inclusive, a realização de acesso a crédito.
Outra ação crucial é detalhar a estrutura organizacional, tanto no aspecto pedagógico quanto na área administrativa e de apoio. Estabelecer que áreas serão terceirizadas, como segurança e limpeza, por exemplo, também é importante.
Quais as características da região onde a escola vai atuar? Qual o poder aquisitivo, o percentual de crianças matriculadas em escolas particulares, o potencial para atrair famílias da concorrência ou das instituições públicas?
Todas essas questões podem ser respondidas com pesquisas de mercado, analisadas e refinadas. Apesar de as escolas em geral não costumarem compartilhar dados com o setor, é possível levantar esses dados, que são fundamentais para basear tomadas de decisão crucial, incluindo a definição da infraestrutura básica e do total de colaboradores que será necessário contratar inicialmente.
Aqui é o momento de fazer a chamada análise SWOT. A sigla vem das palavras em inglês “Strengths” (forças), “Weaknesses” (fraquezas), “Opportunities” (oportunidades) e “Threats” (ameaças).
Trata-se, portanto, de uma leitura transparente a respeito das capacidades internas da organização, os aspectos em que ela precisa melhorar – e também os riscos e os possíveis benefícios proporcionados pelo cenário externo.
Em momentos de mudanças na própria escola, ou de alterações no contexto regional ou nacional, é importante repensar estes aspectos. Ao fim da pandemia, por exemplo, certamente muitas instituições de ensino refizeram suas análises SWOT em busca de novas informações e insights relevantes para o novo momento do setor.
Com base em tudo o que foi levantado, analisado e definido, chega o momento de estabelecer estratégias específicas para diferentes áreas da instituição. A gestão financeira escolar, por exemplo, pode ser baseada no plano de negócios, assim como o plano de marketing para o curto, o médio e o longo prazo.
Uma gestão financeira equilibrada é crucial para o sucesso do plano de negócios de uma instituição de ensino. Afinal, sem um orçamento previsível e controlado não é possível garantir que projetos de médio e longo prazo sejam executados como previsto.
Maior plataforma financeira e de gestão para a educação, o isaac apoia as escolas com um portfólio de soluções capazes de impulsionar o crescimento e proporcionar sustentabilidade de caixa.
A inadimplência, um dos maiores entraves para os gestores, é combatida frontalmente, já que o isaac faz os repasses todos os meses, na data previamente acordada, mesmo que parte dos responsáveis atrase o pagamento.
Para eles, assim como para todas as famílias, uma plataforma digital de uso fácil e intuitivo torna a relação e as negociações muito mais fluidas.
Como resultado, uma escola parceira do isaac arrecada por mês, em média, até 20% a mais do que receberia em outras condições. E 94% dizem que têm mais tranquilidade para investir em projetos de crescimento da escola. Assim, fica mais fácil planejar o futuro.
Além disso, como o isaac Gestão Pro, é possível comparar a performance de uma escola específica com os indicadores de mercado de concorrentes de mesmo segmento, porte e região. Desta forma se torna viável avaliar o setor com insights atualizados e relevantes.
Com base nestas informações estratégicas, é possível tomar decisões embasadas e capazes de alavancar o plano de negócios, com o suporte de um plano de ação detalhado, factível e personalizado.
Entre os indicadores analisados estão o percentual de bolsas e descontos, o impacto da folha salarial por ciclo, os gastos gerais, incluindo aluguel, materiais, contas de consumo e cursos e treinamentos, além do regime tributário adotado.