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Gestão

10 dicas para você fazer sua escola crescer

Lucas Faleiros, diretor de relacionamento no isaac, apresenta as práticas adotadas por algumas das instituições de ensino mais bem sucedidas do país

Publicado em
11/8/2023
08min
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A inadimplência é um fantasma que assombra as escolas particulares desde sempre. Afinal, toda instituição de ensino cumpre uma missão das mais relevantes para a sociedade, mas precisa conciliar a proposta didática com aspectos importantes relacionados à gestão, financeira inclusive.

A pandemia agravou este cenário, que já era desafiador. Por outro lado, incentivou o setor a avançar na busca por soluções de gestão que permitam às escolas crescer de forma consistente. Mas o que significa crescer?

“Crescer pode significar aumentar a receita, o faturamento ou o lucro. Ter mais alunos, ou mais resultados com aprovações, também é considerado um critério para muitas instituições”, analisa Lucas Faleiros, profissional com vasta experiência em 7 em diferentes escolas de ponta do país e, atualmente, diretor de relacionamento no isaac, a maior plataforma de soluções financeiras feita para escolas

“Com base em minha experiência, gosto de pensar que uma escola que cresce é aquela que produz maior impacto e gera valor para a sociedade”, ele conclui. 

Faleiros é uma fonte relevante de informações estratégicas para os gestores escolares encontrarem o caminho para o crescimento, sem abrir mão da qualidade. Assim como o isaac é um parceiro capaz de contribuir com soluções inovadoras. 

“A inadimplência sempre permeou as escolas, mas depois da pandemia se acentuou. O isaac surgiu para resolver esta dor, proporcionando a previsibilidade financeira que é garantida pela segurança de receber os valores na mesma data, todos os meses”, relata ele.

Confira agora dez práticas capazes de gerar crescimento para as escolas, já praticadas por aquelas que, na visão e na experiência de Faleiros, são aquelas que alcançam maior destaque no mercado nacional.

1. Posicione-se de forma coerente

“É muito comum o site de escola dizer uma coisa, a rede social afirmar outra e a prática ser completamente diferente”, aponta o diretor de relacionamento no isaac. Um exemplo real: uma determinada escola considera que suas vastas áreas verdes se caracterizam como um diferencial importante. Mas o site não inclui esta informação e mostra fotos exclusivamente de salas de aula e ambientes fechados.

“Posicionamento é o resultado da conexão entre o que você promete e o que entrega. Por mais que você queira que sua escola seja vista como focada em formação de valores, se os pais a percebem como voltada para resultados, é o posicionamento percebido que importa”. 

É esta percepção que influencia uma das maneiras mais importantes para uma escola crescer em número de alunos: o boca a boca entre famílias. “Esta reflexão deveria ser realizada pelo menos uma vez ao ano: O que prometemos está sendo entregue?”, sugere.

2. Aposte em parcerias estruturadas

Todas as escolas fazem marketing digital, aponta o especialista. Mas mesmo as melhores estratégias de comunicação podem ser fortalecidas pela formação de parcerias entre escolas e instituições.

O importante, neste caso, é que elas sejam vivas e estruturadas, e não fiquem apenas no papel. “Você consegue receber alunos de outras escolas, você ajuda as escolas parceiras, acontece uma troca? Sua escola dá palestras, gera conteúdo em associações e sindicatos?”, questiona Faleiros. 

3. Identifique possibilidades de terceirização

O que faz uma instituição de ensino ser única e se diferenciar de fato é a proposta pedagógica e o esforço em formação de professores. São atividades que dificilmente podem ser terceirizadas, ainda que possam contar com o apoio de parceiros, lembra o diretor. 

“Por outro lado, muitos outros aspectos são importantes mas não se caracterizam como um diferencial. É o caso da limpeza e do uso de sistemas de gestão empresarial e de cobrança de mensalidades, ou mesmo o administrativo e o setor de compras. São todas ações estratégicas, mas que podem ser terceirizadas”, diz.

4. Aproveite o melhor das plataformas

Em sua experiência, Faleiros identificou que as escolas que tendem a se destacar no mercado são aquelas que mais se apropriam as plataformas socioemocionais e dos sistemas de ensino que contratam. 

“Use e abuse destes parceiros, peça informações, explore a solução ao máximo, confie na expertise destas plataformas, que podem apresentar uma visão mais abrangente dos negócios”, ele recomenda.

5. Capriche no treinamento das equipes

“Não conheço nenhuma escola de sucesso que não tem uma equipe alinhada e bem treinada”, relata. “Isso não responsabilidade apenas da coordenação pedagógica ou do departamento pessoal. É um assunto com os quais diretores, gestores e líderes deveriam se preocupar”.

Como saber se as equipes estão bem treinadas? Faleiros propõe uma autoanálise: “Se você tirasse 30 dias de férias, sem olhar para o WhatsApp, a escola continuaria funcionando bem? As equipes têm autonomia para, sozinhas, fazer as melhores escolhas?”.

6. Reflita antes de abrir novas turmas

Toda escola quer matricular o maior número possível de alunos, é claro. Mas, do ponto de vista da gestão, é importante levar em conta alguns aspectos específicos do negócio. “Controlar a abertura de novas turmas é um diferencial importante, especialmente no Ensino Médio, onde os alunos permanecem pouco tempo”. 

“Eventualmente, do ponto de vista financeiro, ter duas turmas de 20 alunos é pior do que ter uma de 30, por mais que seja difícil manter famílias em filas de espera”, ele avalia. “Em educação infantil, pode valer mais a pena, porque há mais tempo para recuperar o investimento e atrair mais alunos”. 

7. Monitore a campanha de matrículas

Em escolas bem posicionadas no setor educacional, é comum o mantenedor começar cada dia de trabalho observando os dados atualizados das matrículas e rematrículas, aponta Faleiros.

“O perfil da procura por sua escola ao longo da campanha de matrícula e rematrícula pode nortear uma mudança de rota. Se eu tenho muita demanda no ensino infantil e menos no médio, posso mudar a forma de comunicar, inserindo, por exemplo, fotos de adolescentes nos anúncios”. São decisões que deveriam ser tomadas diretamente pelo gestor, recomenda o especialista.

8. Use os resultados da pesquisa de satisfação

É comum ouvir os responsáveis financeiros para receber o feedback, até para ajudar a colocar na escola na posição de quem se mostra disposto a ouvir a avaliação das famílias. Mas apenas aplicar as pesquisas de satisfação não é suficiente, indica Faleiros.

“Todas as coordenações e equipes pedagógicas deveriam ter acesso às pesquisas e se comprometer com planos de ação para as reclamações, que indicam os pontos de dor. A efetividade destes planos pode ser medida a partir dos resultados da pesquisa seguinte”, afirma.

Mesmo situações especialmente desafiadoras podem ser contornadas, ele aponta, lembrando de uma experiência pessoal do passado: “Havia uma reclamação a respeito do trânsito do entorno da escola onde eu atuava. A princípio, é uma situação que está fora do alcance da instituição. Mas que minimizamos, quebrando a grade horária, de forma a reduzir o volume de alunos entrando no mesmo momento”.

9. Crie incentivos para a equipe de matrícula

Incentivar a equipe dedicada à campanha de matrícula é uma ação simples e eficaz, diz o diretor. “Estabelecer metas claras, de acordo com o momento da campanha, e valorizar o desempenho do time, premiando com um almoço, por exemplo, funciona muito bem. Coloca a equipe para correr atrás ainda mais”.

10. Use sua escola como elemento de indicação

Premiar um funcionário que mais indicou novos alunos é uma forma de valorizar a própria instituição de ensino. Assim com incentivar as famílias a sugerir que conhecidos, colegas e vizinhos conheçam a escola, reforçando o boca a boca. “Aconteceu com o isaac: mais de metade das nossas escolas parceiras vieram por indicação”, finaliza Faleiros.

Conte com o isaac 

Com mais de 1.200 escolas parceiras no Brasil, mais de 350 mil famílias apoiadas, R$ 2,5 bilhões garantidos às escolas em dia, o isaac segue propondo caminhos para aprimorar a capacidade de gestão das instituições de ensino, para que elas possam focar na formação dos alunos.

Como resultado, criou soluções de secretaria digitalizada, segurança financeira e gestão de inadimplência, além da ações que viabilizam o crescimento das escolas.

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